Cena quase rural

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A presença de carroças e cavalos nas ruas de Curitiba não é tão rara assim, mas flagrar al­­guém tratando um de seus animais é um pouco mais difícil. Na foto, o dono da carroça descobriu alguns sacos cheios de ca­­pim numa esquina do Bairro Pilarzinho e não teve dúvidas: abriu um deles para dar de comer ao tordilho. O outro cavalo, justamente o que puxava a carroça, ficou sem a merenda – pelo menos naquele momento. Sobre a carroça, deitado num carrinho, um bebê observa a paisagem alheio a tudo.

Protejam a cidade

"Esse Atletiba do próximo domingo é um perigo para a integridade física da cidade de Curitiba. A polícia precisa reforçar ainda mais o policiamento para proteger as estações-tubo, os terminais, os ônibus, as pessoas... Afinal, se o Atlético perder, cai, e se o Coxa não ganhar, pode não ir para a Libertadores. É jogo de resultado imprevisível, mas de consequências mais ou menos previsíveis, a julgar por comportamentos recentes das torcidas."

João Alberto, cidadão curitibano de 46 anos que se diz apavorado com o que pode acontecer.

Na época certa

O horário de verão é objeto de interessante análise de um leitor. Para ele, é incompreensível que os técnicos insistam em iniciá-lo em outubro, fazendo com que trabalhadores e em especial estudantes tenham de acordar e se locomover ainda no escuro e no frio (vide as friagens de novembro). Enquanto isso, segundo ele, o horário dos jogos de futebol é adiantado em uma hora para não "desgastar" os jogadores com o calor. Em alguns jogos, obriga-se a acender a iluminação, o que acaba com "um monte" de economia de energia. A ideia do leitor: por que não fazer horário de verão no "verão"?

"Churras" na praça

Bem que o grupo tentou fazer no sábado, mas veio a chuva do começo da noite e boicotou o churrasco que uma turma de jovens fazia numa praça do Bairro Boa Vista. Para não perder a carne, o carvão e a bebida, o jeito então foi voltar no domingo. Moradores e usuários da ciclovia que passa ao lado ficaram impressionados: não houve algazarra e, no final, o lixo foi deixado em sacolas plásticas junto a um poste. A churrasqueira ficou montada, para uma próxima ocasião.

Som no ônibus

Lembra daquela foto publicada pela coluna na semana passada, mos­­trando um cartaz que proibia o uso de aparelhos sonoros sem fone de ouvido (celulares) dentro do ôni­bus? A foto, que circulou no Face­book, era de lugar ignorado. Em bre­ve, porém, proibição semelhante po­­de acontecer no Paraná. Um projeto do deputado Caíto Quinta­na, líder do PMDB na Assembleia, visa justamente poupar os ouvidos dos passageiros de músicas nem sempre unânimes e de péssima qualidade sonora. A proposta está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Ônibus também

A coluna de ontem falou da falta de caixas nos super­mer­­cados, principalmente aos domingos, o que levou um motorista de ônibus a observar que o problema existe também em sua profissão. É comum ser obrigado a dobrar serviço nos domingos simplesmen­te porque não existe outro motorista para fazer a ren­dição. Nos dois casos, algu­ma coisa está mal parada, e parece que o principal problema é salarial.

Lago das Tartarugas

A Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (Afece) está criando, por meio de um projeto da Lei Rouanet, vários espaços dentro da instituição que são verdadeiras obras de arte. Dentre eles esta o Lago das Tartarugas, adotado pela Apolar Imóveis, que tem a tartaruga como seu mascote, desde que foi criada a empresa, há 42 anos. Além de ser um espaço totalmente integrado com a natureza e no conceito e ideal de São Francisco de Assis, que dá nome à entida­de, o lago tem uma função maior para os educandos da Afece. Empresas que queiram adotar outros espaços, podem ligar para (41) 3366-5212.

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"Nas vitórias, o champanhe é merecido, mas nas derrotas é necessário."

Napoleão Bonaparte, estadista francês.