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 | Priscila Forone/Gazeta do Povo
| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo
  • Martim Palma: carros antigos exigem cuidados

A mensagem do cartaz pode até estar correta – apesar da linguagem chula – se essa área for realmente usada por donos de automóveis que ouvem música em volume exagerado. A foto foi feita na Avenida Marechal Floriano, na região central de Curitiba. O grande problema é que o papel foi colado sobre uma placa de "proibido estacionar", o que atrapalha a visibilidade dos demais motoristas, em outros horários. Deve ser de autoria de alguém que já cansou de reclamar para os órgãos competentes.

Conversa afiada

Lei, carros e a noite

Martim Palma, 40 anos, solteiro, é advogado em Curitiba com atuação no campo da ética. Além de funcionário de carreira do Departamento Jurídico do Conselho de Medicina do Paraná, integra o Conselho de Ética da OAB-PR e também tem atividades docentes com atenção à bioética. Apesar do agito na vida profissional, ele tem entre seus passatempos os modelos de carros antigos e um barzinho do qual é sócio com uns amigos.

Colecionador de carros?

Um aficionado, sobretudo por Galaxie. Aliás, cheguei a ter quatro. Sobrou um, que garantiu uma espetacular aventura recente ao deserto de Atacama, no Chile, com outros integrantes do clube.

Mecânico vira profissão acessória?

Modelos antigos exigem cuidados redobrados e um pouco de conhecimento, que se adquire pelo próprio interesse em pesquisa, em restauros e pelas vezes que estas joias nos deixam na mão – ou a pé, melhor dizendo.

Barzinho com amigos?

Começou como uma brincadeira que virou negócio. O nome, Moquifo, retrata um pouco o espírito de descontração que reuniu o grupo. É preciso disciplina e responsabilidade para lidar com a noite.

Falta criatividade

Pastelarias que vendem frituras as mais variadas, até mesmo pastel, existem em todas as esquinas há muito tempo. Há alguns anos, a febre das casas de pão de queijo tomou conta de outros tantos espaços. Agora, a novidade gastronômica são as casas especializadas em vender cortes de frango frito (e outras coisas mais). Apareceram por todo o Centro. Será que a demanda por esses produtos é assim tão alta? Se não for, está faltando criatividade. Não tem muitas lanchonetes de sanduíches naturais, por exemplo.

Movido a vento

Ainda não chegou a Paranaguá, mas há novidades nos mares do Sul. Na última quinta-feira, atracou no porto gaúcho de Rio Grande o E-Ship, primeiro navio cargueiro parcialmente movido a energia eólica do mundo. O navio ostenta em seu convés quatro grandes cilindros, com 27 metros de altura, como parte do sistema que transforma o vento em energia. Como garantia, a embarcação tem motores a diesel e eletricidade.

À luz do dia

Usuários de crack não querem saber quem está por perto: quando chega a hora de queimar uma pedra, não têm pudores de acender o cachimbinho, na maioria das vezes improvisado em latas de refrigerante e até em copos plásticos, desses de água mineral. Fumar um "baseado" é outra coisa que não provoca recato nos usuários, e há vários locais no centro com aquele cheiro adocicado da droga. Como usar não é crime, que tal caçar com mais ênfase os fornecedores – de preferência os "caciques"?

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"Por quê? Infinitos são e serão os questionamentos e, por isso, jamais os desvendaremos absolutamente."João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense

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