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 | Cláudio Feldens/ Gazeta do Povo
| Foto: Cláudio Feldens/ Gazeta do Povo

O petit-pavé adotado pela prefeitura em várias praças, calçadas e calçadões é muito bonito, sem dúvida, mas tem seus pontos negativos. Por exemplo, depois de muito tempo sem chover, os primeiros pingos deixam-no por demais escorregadios. E a mesma chuva se acumula em depressões do piso, como mostra a foto, molhando os pedestres incautos.

Pouca gente lembra

O hoje presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, des. Miguel Kfouri Neto, foi o primeiro magistrado a conceder no país autorização para um aborto por anomalia fetal grave e incurável. Isso ocorreu em dezembro de 1992. Na época ele era juiz substituto da 2ª Vara Criminal de Londrina e baseou sua decisão em diagnóstico pré-natal de anencefalia. A decisão foi classificada como um grande avanço da ciência jurídica brasileira, conforme registra a Revista Arquivos nº 38 do CRM-PR, de 1993.

Donos da rua?

Portador de deficiência visual vinha com sua bengala pela calçada da Rua Pedro Ivo, no centro de Curitiba, quando foi bruscamente puxado por outro pedestre. Mais um passo e ele cairia sobre as araras de exposição de roupas de uma loja. Que estavam sobre a calçada. Pelo que se sabe, as lojas não podem usar a calçada para expor seus produtos, e uma das razões é esta: expor deficientes visuais ao perigo.

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Conversa afiada

Carolina Alcano: o trabalho e o social.

A tia da vez

Nas horas de folga e sempre quando é necessário, Carolina Alcano, 21 anos, se transforma em uma profissional do bem. Intitulando-se como "gargadologista", mestre em "inflatudologia" e P.h.D. em "bolinha de sabão", a estudante de pedagogia faz a alegria de crianças hospitalizadas, velhinhos em asilos e para quem mais quiser conhecer o Grupo Terapia Intensiva de Amor (TIA), com a sua personagem Bellinha Rosa Chá.

O que a motivou a criar um grupo de voluntários?

Aos 15 anos, fui visitar uma criança doente em um hospital infantil. No saguão, vi um cartaz solicitando pessoas voluntárias e tentei me inscrever. Mas era muito jovem e ninguém me aceitou. Depois de uma passagem curta em um grupo de palhaços que visitam hospitais, resolvi criar meu próprio grupo.

E o que significa esse trabalho em sua vida?

Posso perder o fim de semana, mas ganho a semana toda. A cada visita, ganhamos conhecimento humano. O que me impulsiona é a fé de que as pessoas a quem levamos um pouco de alegria vão melhorar. Na saída, sempre fica a sensação boa de dever cumprido.

Contato: www.terapiaintensivadeamor.org

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"Esqueço fácil e rapidamente o bem que faço; o mal que recebo demora apenas um pouquinho mais!"

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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Colaboração: Aline Peres

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