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  • Elizabete em ação, superprodução no fundo de casa

Volta e meia vem à tona o descaso dos donos de animais com os dejetos que seus bichinhos fazem nas ruas e praças da cidade. E não é por falta de campanhas de conscientização e de advertências. Como a placa instalada na Praça Santos Dumont (foto), no centro de Curitiba. Se todos recolhessem as fezes de seus animais, ficaria para a limpeza pública apenas a sujeira dos cachorros de rua. E aí reside um outro problema: os garis recolhem esse tipo de sujeira?

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Conversa afiada

Cogumelos na varanda

Há cinco anos, a professora aposentada Elizabete Andriguetto Pereira, 62 anos, ergueu uma estufa de 80 metros quadrados em sua casa, no município de São José dos Pinhais, e passou a cultivar cogumelos comestíveis. Deu-se bem: costuma ultrapassar 40% de êxito no que plantou. "É muito cogumelo", diverte-se a agricultora acidental, que já viu formar filas no seu portão. Como em se plantando tudo dá, ela distribui parte da safra para a vizinhança.

Lembra dos Smurfs?

(risos) Lembro sim.

Por que cultivar cogumelos em casa?

Trabalhei 34 anos como professora de Educação Física e tive academia de dança. Quando me aposentei, decidi que não queria ficar com a vaga da minha doméstica. Li na Gazeta do Povo uma matéria sobre o cultivo de cogumelos, fui atrás e gostei.

Elogio ao cogumelo

É uma cultura que se adapta a espaços fechados. Pode ser produzida na área urbana. Além de ser uma produção muito bonita, branquíssima, e sem cheiro. Acho uma terapia. Quem cultiva cogumelos não precisa de psicólogo. Quando cuido dos meus, esqueço tudo.

Crítica ao cogumelo

Dá muito trabalho. Tem de irrigar. Na fase da incubação, precisa de calor. Na fase seguinte não pode passar de 17 graus. Não dá para tirar o olho do termômetro. Se o ar seca, faço nebulização. Mal posso sair de casa.

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Gordinhos unidos

Enquanto por aqui as academias vivem cheias de gente querendo chegar ao verão mais magrinha, nos EUA os gordinhos vencem preconceitos e conquistam seu espaço – maior que o dos outros, convenhamos. Em Long Beach, na Califórnia, surgiu o Club Bounce, onde uma maioria expressiva de homens e mulheres acima do peso pode se divertir, dançar ou namorar.

Ibope baixo

Adesivos pedindo votos para fulano ou beltrano ainda não apareceram nos para-brisas do curitibano. Afinal, a eleição é só no próximo ano. Mas um outro adesivo, que revela uma faceta preocupante dos políticos, foi visto outro dia: "Tenho vergonha dos políticos brasileiros". Claro que toda generalização é burra, mas a manifestação do eleitor deveria servir no mínimo de alerta para uma mudança de comportamento. Deveria.

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Ladrão de gravata

No caminho para casa, o proprietário de um restaurante do Ahú parou para fazer compras em uma casa de queijos e vinhos. Ao voltar para o carro, um homem vestindo terno e gravata o abordou pedindo informações sobre a OAB. E logo puxou uma arma, pedindo a chave do carro, a carteira e o celular. A população do bairro Ahú pede socorro.

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"O medíocre, não raras vezes, faz-se de importante na tentativa de esconder as próprias mazelas."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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