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A prefeitura de Curitiba informou ontem que não há fundamento na preocupação manifestada pela coluna, na edição de segunda-feira, de que motoristas possam desconhecer multas aplicadas contra eles. Conforme mostramos, o Diário Oficial do Município, na edição do último dia 25, notifica cerca de 500 proprietários de veículos sobre autuações por infrações de trânsito cometidas nos primeiros dias de março. O edital afirma que o proprietário tem até o dia 9 de maio para indicar o condutor infrator, apresentar defesa ou, em caso de infração de natureza leve ou média, solicitar a troca da multa por advertência. Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito, "todas as multas por infrações de trânsito emitidas por agentes do órgão são enviadas aos proprietários de veículos por meio de carta com aviso de recebimento (AR). A publicação da lista de proprietários multados em Diário Oficial apenas complementa a publicação legal".

Regra

A Resolução 404/2012 do Contran determina que notificações sejam realizadas por edital apenas quando já tiverem sido esgotadas as tentativas para informar o infrator por meio postal ou pessoal. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou que vai avaliar o caso.

Violência no São Francisco

Pouco depois da meia-noite de sábado, dois rapazes que moram no Centro de Curitiba voltavam para casa quando, ao passar pelas ruínas do bairro São Francisco, foram abordados por cinco jovens. Um desses jovens já chegou com uma faca em punho, pressionando-a contra o peito de um dos rapazes, com a ordem de "passar tudo". "Levaram o meu celular e R$ 20, além do celular do meu amigo", conta a vítima, que ainda levou vários chutes na perna. Tudo aconteceu a menos de 20 metros de uma unidade da Polícia Civil onde funcionam três delegacias – Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), Delegacia de Crimes contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) e Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde (Nucrisa). Mesmo assim, os dois rapazes foram ignorados ao buscar ajuda no local.

Muito ocupado

Em frente do prédio, um policial civil conversava com uma bonita mulher loira. "Meu amigo correu até a delegacia e disse ao policial que tínhamos sido roubados. Ele apontou os cinco rapazes, que andavam tranquilamente do outro lado da rua. Mas o policial sacou a arma e mandou que meu amigo pusesse as mãos na parede, para revistá-lo", conta a vítima. "Quando consegui chegar mancando à delegacia, perguntei porque o policial não tinha prendido os rapazes. Ele disse que não podia sair do plantão, que o máximo que poderia fazer era ligar para o 190. Não quisemos. Viemos embora. Enquanto ele continuou conversando com a loira, do lado de fora da delegacia", afirma.

Resposta

Em relação à atuação do policial, o Departamento da Polícia Civil informa que ele estava na unidade para proteger o patrimônio das três delegacias. Ainda conforme a polícia, o agente não deveria estar no lado de fora do prédio. "Como estava e recebeu o pedido de ajuda, o procedimento correto seria ele mesmo imediatamente entrar em contato com a Polícia Militar, que é quem faz o serviço de policiamento ostensivo, para abordar os rapazes", afirma a assessoria de imprensa. O Departamento da Polícia Civil diz que a Divisão de Polícia Especializada (DPE), na qual o policial está lotado, já abriu processo investigativo para ver quem era o agente em questão e qual é a sua versão sobre o ocorrido.

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