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 | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Enquanto a loja expõe vários modelos de calças legging, conhecida em outros tempos por fusô (ou ainda fuseau, no original francês), a garota passa na frente da vitrine alheia ao apelo. Afinal, é obrigada a puxar o capuz da jaqueta para se proteger do ventinho frio e do chuvisco irritante que atingiu Curi­­tiba nos últimos dias. Ou seja, o dono dessa loja não "se ligou" no clima ou então pretendia que suas clientes usassem as ditas calças como se fossem ceroulas.

Leve seu filho

Um menino pobre do interior vê a chegada do circo em sua cidade, mas não tem dinheiro para ir ao espetáculo. Não se sabe se é sua imaginação ou realidade, mas ele vê os seus brinquedos simples – como peões, iô-iôs e bolas de gude – se transformarem em números circenses. Passam por ele, mágicos, malabaristas, trapezistas e acrobatas. Nessa mistura entre sonho e realidade, o mote são as canções, que fazem a narrativa de uma história singela. É o Parapapá! Circo Musical, fruto de 20 anos de pesquisa do grupo Parlapatões.

No Teatro da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280), nos dias 12 e 13 de março. Informações: (41) 2118-5111.

Chorume do IML

Leitora que ouviu ontem num desses programas populares de rádio sobre a queixa de uma mulher a respeito de poças de água e sangue no IML, no espaço onde precisou reconhecer um corpo, lembrou de uma situação anterior. Na ocasião, viu os rabecões que acabavam de descarregar corpos serem lavados no pátio e a água servida escorria pelo ralo comum do esgoto pluvial. Ela agora se pergunta: será que esse chorume todo passa por tratamento antes de desaguar nos rios Ivo e Belém? Mais uma pergunta.

Era mesmo feriado?

Clientes ficaram indignados no Cine Novo Batel: o desconto anunciado para as segundas-feiras foi cancelado, "como se fosse feriado", segundo um deles. "Sem falar que estavam com pouco pessoal e teve sessões que começaram com até 20 minutos de atraso", completou. Estranharam a expressão "como se fosse feriado"? Na verdade, a segunda-feira e até a terça-feira de carnaval são pontos facultativos. Só que, no Brasil, ponto facultativo virou sinônimo de feriado.

Faixas refletivas

Maicon Borgato, um motociclista veterano de Presidente Prudente (SP), com mais de 10 mil quilômetros de rodovias percorridos, comenta nota da coluna (com foto) mostrando um capacete sem faixas refletivas. Para ele, o fato de existirem as faixas no baú dispensa o uso no capacete. E mais, o motociclista se diz cético em relação à capacidade de proteção dessas faixas. "Parece outra lei que favorece apenas os comerciantes que vendem tais faixas, que custam em média R$ 8", denuncia.

Flor prostituta

Uma professora aposentada que adora fotografar "flores, por do sol, essas coisas..." diz que já tem mais de 50 fotos arquivadas do cacto mostrado pela coluna, e que tem provocado comentários dos leitores. Ela também não viu frutos ainda, e se disse surpresa por saber que a espécie é brasileira mesmo. A professora conta que ela e o marido chamam a flor de "prost" – de prostituta, mesmo – pois além de só abrir à noite ainda é trepadeira... Coitada da planta!

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"Insanidade em indivíduos é algo raro, mas em grupos, festas, nações e épocas, ela é uma regra."

Friedrich Nietzsche, filósofo alemão.

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