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 | Cláudio Feldens/Gazeta do Povo
| Foto: Cláudio Feldens/Gazeta do Povo

Justamente quando mais precisamos, nosso guarda-chuva falha clamorosamente, como diria um locutor de futebol. É triste quando chegamos numa esquina e aquele vento "encanado" que chega de repente entra por baixo do equipamento e simplesmente arranca a cobertura de náilon. Não há o que fazer, principalmente porque esses guarda-chuvas chineses não têm aquela resistência toda. Ontem, as lixeiras da cidade voltaram a ficar entupidas deles.

Eu tenho medo

"Eu moro numa vila que ‘dá muita alteração’, como dizem os policiais, e por isso sou considerado culpado até que consiga provar o contrário. Eu confesso que tenho medo quando a polícia entra na minha vila. Procuro ficar dentro de casa para não ser abordado como eu os vi fazendo outro dia, chutando as pernas de pessoas que eu conheço e que não são bandidas. Eles dizem que precisam se impor, mas não pode desrespeitar os trabalhadores."

Erondi, 52 anos, operário, morador da região metropolitana de Curitiba.

Somos felizes

Mulher que entrega panfletos na esquina das ruas Pedro Ivo e Monsenhor Celso (junto à Praça Carlos Gomes) conversava com um homem que fazia a mesma coisa, só que com outros materiais. Entre uma oferta e outra, ela disse em alto e bom tom: "Nós passamos frio aqui, mas somos felizes!". Recebeu a aprovação de pedestres que passavam na rua: é chato quando alguém que entrega panfletos ou pede ajuda "chora as pitangas" a todo instante. Essa mulher sabe que o bom astral faz bem à saúde.

Ajude os cachorrinhos

A peça "Regina no Centro da Liça" continua em temporada, todas as quartas-feiras de agosto, às 21 horas, no Espaço Teatro Regina Vogue (Shopping Estação), com uma novidade: a "Campanha Meia da Meia", que oferece ingresso a R$ 5, mediante a doação de um quilo de ração canina. A ação pretende ajudar a Avan – Associação Vida Animal (http://associacaovidaanimal.org.br), que cuida de cerca de 500 cachorros esterilizados – muitos deles disponíveis para adoção – e precisa muito de doações de ração e medicamentos.

É caloria demais

Um garçom de Curitiba está preocupado com esse projeto que obriga os restaurantes a informar a quantidade de calorias que cada prato contém. E sua preocupação faz sentido, pois ele é responsável por servir costela e cupim em uma churrascaria. Se ele tiver que colocar um cartaz no espeto informando a carga calórica de cada porção, acabará passeando com a carne pelo salão e ninguém vai comer, pondera. E ainda pode receber algum apelido desabonador e até ofensivo. Ele pede que deixem a costela "de fora disso".

Hora do sono

A música que tocava no ligeirinho Barreirinha – São José que passou pelo centro de Curitiba por volta de 13h30 de ontem era ótima para estimular um soninho. Quem viajava sentado não conseguia disfarçar o peso nas pálpebras e de vez em quando dava aquelas "pescadas". Não que a música fosse ruim; pelo contrário. E, no caso, parecia até obra de algum compositor brasileiro. Mas depois do almoço é dose, e ela funcionou como uma boa canção de ninar.

Assédio moral

Assédio moral nas relações de trabalho é um tema recorrente em todas as áreas da economia, mas se encontra grande concentração desse tipo de violência na linha de frente dos serviços de saúde. Multiplicidade de funções profissionais, hierarquização conflituosa e o estresse decorrente da demanda de busca por assistência. Essas são algumas das explicações para o aumento das ações levadas aos tribunais e dos conflitos no ambiente de trabalho. A questão será tratada no Encontro Paranaense de Saúde, que ocorre em Curitiba nos dias 18 e 19 de agosto.

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"O problema do mundo é que os estúpidos são muito confiantes e os inteligentes cheios de dúvidas."

Bertrand Russell, filósofo britânico.

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