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 | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

O celular pode ser um importante aliado de médicos e paramédicos do Samu, durante os atendimentos. Para isso, é preciso que os proprietários dos aparelhos sigam uma orientação básica: anotar na agenda um número para ligar em caso de acidente. A ideia surgiu a partir da constatação de que muitas vítimas têm celulares, mas poucas adicionam um contato para ser acionado em situações de urgência. Tal número poderia ser útil para a obtenção de informações sobre o paciente, como a pré-existência de doenças e o uso de medicamentos.

Para tentar mudar esse quadro, uma "corrente" está sendo feita via e-mail. Ela ensina a forma correta de se anotar um contato de emergência no celular: "colocar na agenda ‘AA Emergencia’ (as letras AA são para que este contato apareça sempre em primeiro lugar na lista)". Mas há quem defenda que seguir essa orientação pode ser perigoso, já que, assim como o número pode ser usado pela equipe do Samu, pode ser acionado para trotes e para chantagear a família em caso de assalto. Resta analisar, portanto, se o benefício compensa o risco.

O número de emergência do Samu é o 192. A equipe pode ser acionada nas seguintes situações: problemas cardiorrespiratórios, intoxicação, queimaduras, afogamentos, maus-tratos, trabalho de parto com risco de morte para a mãe ou para o bebê, crises de pressão, acidentes com vítimas, tentativa de suicídio e choque elétrico.

Educação especial

R$ 436 milhões serão destinados às 413 escolas e entidades do Para­ná que hoje atentem 42.618 alunos com deficiên­cia. A liberação dos recursos será oficializada hoje em cerimônia durante a qual o governo do estado as­sinará convênios com as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), associações filiadas à Federa­ção Estadual das Instituições de Reabilitação do Para­­ná e demais instituições de educação básica na modalidade especial.

Sem multa

Na quinta-feira passada, o sinal do cruzamento da Rua Luiz de Leão com a Rua Amintas de Barros, ao lado do Passeio Público, travou no vermelho. Como há um equipamento que identifica o avanço de sinal no local, os motoristas que estavam no começo da fila – ambos, por coincidência, conduzindo ônibus – pararam, com medo de serem multados. Os condutores chegaram a descer dos coletivos (foto) para ver melhor o que acontecia. Como consequência, uma extensa fila foi se formando. O impasse durou 15 minutos, até que agentes da Urbs e, depois, da Setran, chegaram ao local e orientaram o trânsito. Porém, mesmo com a sinalização dos agentes para que os carros passassem, muitos ainda resistiram, com medo da multa.

Segundo a Setran, todos os motoristas que passaram no cruzamento no momento em que o sinal ficou travado podem ficar despreocupados, pois não há o risco de emissão de multas. Aliás, sempre que isso acontece, mesmo sem a presença do agente, os avanços não são registrados. Isso porque o radar precisa detectar todas as etapas (vermelho para o verde, verde para o amarelo e amarelo para o vermelho) para, somente a partir deste ciclo, iniciar a fiscalização.

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"A solidão é um inferno para os que tentam sair dela; é também uma felicidade para aqueles que se escondem."

Kobo Abe, escritor e dramaturgo.

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