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 | Brunno Covello/Gazeta do Povo/Arquivo
| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo/Arquivo

As toneladas de concreto que impediam a permanência sob o Viaduto Diário Popular, em São Paulo, não existem mais. O material foi retirado na última segunda-feira (18) pela prefeitura paulistana após denúncia do Agora São Paulo. O jornal constatou que a população em situação de rua que costuma ficar na região havia sumido após a instalação do material. O Executivo daquela cidade deve multar em R$ 16 mil o Museu Catavento, que seria responsável pela instalação dos blocos. Em janeiro deste ano, situação similar ocorreu na capital paranaense. Floreiras de grande porte foram instaladas sob o Viaduto Capanema (foto) pela própria prefeitura de Curitiba. A justificativa foi que as cerca de 30 famílias indígenas que moravam no local não iam mais permanecer ali, pois uma Casa de Passagem para indígenas havia sido inaugurada dias antes. Mas a reportagem da Gazeta do Povo encontrou outros moradores da região na época, não necessariamente indígenas, que lamentaram a perda de seu espaço. Apenas um mês depois, em fevereiro, a prefeitura revelou que o espaço sob o viaduto foi repassado ao Centro Cultural Humaitá, de cultura afro-brasileira.

Críticas

À época, a ação curitibana foi criticada por especialistas. O sociólogo Lindomar Bonetti considera que as floreiras representam uma tendência de tratar as pessoas em situação de rua como um problema de “limpeza do espaço”. Já o procedimento paulistano “parece mais adequado. O sentido não é de limpar o espaço, mas sim de conviver com esse problema.” Bonetti pondera ainda que, apesar da ação sob o viaduto, Curitiba conta com ações “mais eficientes”, tais como dialogar com a população em situação de rua, tanto por parte do poder público quanto de organizações não governamentais.

Delizie di Italia

Para os amantes da boa comida, a dica é o workshop Delizie di Italia. Os chefs italianos Antonio Cera e Alessandro Spennato vão revelar os segredos da fabricação de queijos e panetones de qualidade. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Será nesta segunda-feira (25), às 14 horas, no Centro Europeu, na Alameda Princesa Isabel, 1.300. Mais informações pelo telefone (41) 3324-6669.

Ruínas

O palco da Ruínas de São Francisco (foto), em Curitiba, agora está sob responsabilidade da Fundação Cultural da cidade (FCC). Na prática, significa que produtores culturais interessados em realizar eventos no local podem agendar diretamente com a fundação. A previsão do presidente do órgão, Marcos Cordiolli, é de mais agilidade na utilização do espaço. A central de agendamento pode ser acessada em www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/espacos-culturais/ruinas-de-sao-francisco.

Eguinha Flor

Resgatada em abril pela Sociedade Protetora de Animais de Curitiba (Spac), a eguinha Flor já encontrou uma nova família. Mas o animal ainda precisa de ajuda para o tratamento médico veterinário, pois precisa curar as feridas na sua pele. Entre medicações e internações, a Spac já gastou cerca de R$ 1,6 mil com Flor. Quem puder ajudar com doações deve entrar em contato com a sociedade pelo site www.spacuritiba.org.br ou na sede da ONG, na Rua Professora Sandália Monzon, 140, no Santa Cândida.

Teto Brasil

O pessoal da ONG Teto Brasil está pelas esquinas de Curitiba neste fim de semana. Desde sexta-feira (22) até este domingo (24), membros da ONG pedem dinheiro em sinaleiros. O objetivo é financiar a causa, que consiste na construção de casas, de forma gratuita, para pessoas carentes. Só neste ano, já foram cinco novas moradas para residentes do Jardim Independência, em São José dos Pinhais. Para saber mais sobre o trabalho do grupo, acesse a página da Teto Brasil na internet: http://www.techo.org/paises/brasil/.

Colaborou: Naiady Piva.

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