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 | Daniel Castellano/GP
| Foto: Daniel Castellano/GP
  • Constantino Viaro, agora museólogo

Um fio de telefone arrebentado apareceu amarrado a uma placa de sinalização, na Praça Carlos Gomes. Brincadeira de algum ambulante da região, certamente. Forçando a imaginação, alguém poderia pensar que estão tentando fazer um "gato" na linha telefônica. Algo impossível, pelo menos dessa forma. O objetivo mais provável foi não deixar o fio no chão, porque muitos pedestres não sabem distinguir um cabo de telefone de um da rede elétrica, e se assustam com qualquer fio sobre a calçada.

Conversa afiada

"Coisa raríssima". Essa foi a constatação feita por Constantino Viaro, filho de Guido Viaro e idealizador do museu Guido Viaro, sobre o dia da inauguração do local. Ele não sabe como nem o porquê, mas o evento de abertura do novo museu, meses atrás, reuniu 500 convidados, cinco vezes mais que o esperado. O museu nunca recebeu investimento de órgão oficial, sendo mantido inteiramente com recursos da família. Constantino Viaro é movido pelo amor e isso o faz sonhar com o futuro do museu. Se depender dele, museu será sinônimo de diversidade, ação e vida.

A quantas anda o museu?

O público está crescendo a cada dia. Turistas estrangeiros, estudantes, artistas. A gente quer fazer do museu um ponto de encontro para quem gosta de artes. As semanas culturais, que o museu promove, trazem muitas pessoas. Tem muita gente querendo expor suas ideias, ouvir as ideias dos outros, mas não tem espaço.

Ainda existe uma revolta com o poder público?

Eu já me aborreci tanto. Até evito falar disso para não me incomodar mais. Eu sinto um certo boicote. É muito semelhante ao que está acontecendo com as obras do Frans Krajcberg. Dizem que no museu lá do Frans, o telhado está estragado. Está chovendo dentro do local. É assim que o poder público tem conduzido as entidades culturais. Com abandono.

E como manter o museu para que ele não caia no esquecimento?

Eu quero fazer do museu um centro cultural, com música, exposições, mostras audiovisuais... Sem burocracia. O museu tem que ter uma programação dinâmica. A sensação que me dá, às vezes, é que o pessoal que trabalha com cultura ocupa só mais um cargo, mais um emprego para continuar vivendo. Não pode ser assim. Tem que ter paixão.

Serviço:

Museu Guido Viaro, (41) 3018-6194. De terça a sábado, das 14 às 18 horas. Entrada gratuita.

Mudança de filme

Depois do fechamento da edição de domingo do Caderno G, o cinema Unibanco Crystal informou que o filme Os Homens Que Não Amavam as Mulheres não será mais exibido em suas salas. Foi substituído por O Preço da Traição, com sessões às 14h20, 16h50, 19h10 e 21h30.

Novo santuário

No próximo dia 23 de maio, uma solenidade no CIC vai consagrar a capela onde trabalhava o frei Miguel como "Santuário São Leopoldo", com missa às 10 horas. "Será mais um centro de espiritualidade para ajudar o povo sofrido dessa região", diz frei Alvadi Marmentini, que vai coordenar o trabalho no local. Frei Alvadi trabalhou durante 10 anos nas Mercês, de onde vai "importar" as celebrações da entreajuda que fazia aos sábados.

Festa do Divino

O Santuário Nossa Senhora do Carmo inicia neste domingo a Festa do Divino, uma tradição religiosa de mais de 300 anos no Brasil. A previsão é que 112 casas sejam visitadas pelas famílias festeiras para a celebração de Pentecostes, que ocorre 50 dias após a Páscoa. A s visitações simbolizam a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. Semelhante à Folia de Reis, a Festa do Divino também é cheia de cantoria e emoção nas orações dos fiéis.

"A amizade verdadeira não aceita e nem estabelece prazo de vencimento." João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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