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 | Maurílio Cheli-SMCS
| Foto: Maurílio Cheli-SMCS
  • Vilson não abre mão do voluntariado

Há mais de 20 anos, sempre nesta época do ano, as garças-brancas transformam as copas das árvores do Passeio Público num verdadeiro berçário para a reprodução. Elas chegam em julho e vão embora em março do ano seguinte. Setembro é o auge do período de procriação. O espetáculo das garças é de grande beleza e o resultado pode chegar a 80 filhotes por ano. Nem os edifícios e o barulho das ruas impedem a natureza de seguir seu caminho. Guarda responsável

Vem aí, de 12 a 18 de setembro, a Semana de Guarda Respon­sável, idealizada pelo Departamento de Medicina Veterinária da UFPR, com o objetivo de conscientizar crianças e adultos sobre o cui­da­do necessário com os animais de estimação. Serão ativida­des em diversos locais da cidade, incluindo palestras em escolas, na tentativa de conscientizar as crianças sobre a importância da guarda responsável. "É preciso estar ciente, desde o começo, que o animal precisa de exercício, água e comida", explica a professora Simone Guerios. No mínimo, no mínimo! Informações: www.maxidentidade.com.br/forum/

Situação de rua

Na parede frontal do prédio da Fundação de Ação Social (FAS), na Rua Conselheiro Laurindo, uma placa indica que ali se dá atenção à população "em situação de rua". Curiosamente, porém, aquela região é uma das que mais abriga, ou melhor, desabriga moradores de rua. Um comerciante disse que outro dia andou pelas ruas do entorno da FAS e contou mais de 50 mendigos de todas as idades, a grande maioria homens. Se essa gente não se encontra "em situação de rua", quem mais estará?

Silêncio, por favor

Um desses pregadores que aproveita locais de grande concentração de pessoas para dar o seu recado surpreendeu outro dia as pessoas que esperavam ônibus na Praça Rui Barbosa. De repente, decerto achando que o barulho era demais, mandou o pessoal "calar a boca". Mas não esqueceu do "por favor". Afinal, segundo ele, todos deviam escutar a mensagem bíblica. Não teve muita sorte, porém.

Conversa fiada

Fazer o bem sem olhar a quem

Para o atual presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria no Estado do Paraná (SIPCEP) e empresário do setor, Vilson Felipe Borgmann, 50 anos,o voluntariado surgiu durante um período de dificuldades financeiras. Há 22 anos, dispõe de horas e afetos para o atendimento de crianças e idosos carentes, na região de Pinhais, ou para quem precisar de sua solidariedade.

O que significa o trabalho que realiza?

O sentido de fazer o bem ao próximo surgiu quando estava desempregado, na década de 80. Despertei para o voluntariado depois de conhecer as crianças do Lar Moisés, em Pinhais. Sem dinheiro para ajudar a comprar os presentes solicitados por bilhetes, corri atrás da colaboração de amigos. É nessas horas que se forma uma rede do bem.

O fato de ser empresário ajuda?

Represento o ramo da panificação, o mais antigo e sagrado. Acredito que quem trabalha nesse ramo tem que ter uma visão diferenciada; tem de ter o coração aberto. Não precisa ter bens para ajudar o próximo. É só querer.

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"As chamas do amor são capazes de dizimar quaisquer estruturas alicerçadas no ódio."João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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