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| Foto: Ivonaldo Alexandre/GP
  • O taxista de mil e uma utilidades

Com a retirada (será?) da Diretran do ringue diário, os motoristas estão aproveitando. Na Rua Barão do Rio Branco, por exemplo, vários carros ocupam vagas que seriam de táxis, e outros tantos estacionam em vaga de embarque e desembarque (há um hotel na quadra, além do Centro de Convenções de Curitiba). Tudo bem, é ilegal a ação da Diretran, mas isso não deveria servir de estímulo às infrações de trânsito. Poderia, pelo contrário, ser como aquelas peladas de futebol que não têm juiz. Todos colaboram.

Conversa afiada

Como aquela palha de aço

Com o bordão "na paz e no perigo, Bombril estará con­tigo", o taxista Milton Vieira, 62 anos, é conhecido por quem procura seus serviços, em Curitiba. Ele atua como motorista de táxi autônomo há mais de 15 anos em um ponto no bairro Campo Com­prido, próximo ao terminal de ônibus. Vieira lembra que o apelido Milton Bombril – que remete a "a mil e uma utilidades" de uma marca famosa brasileira –, recebeu de um ex-patrão, na época em que conciliava o táxi com o trabalho de motorista particular, na década de 90.

Como aconteceu o "batismo"?

Era motorista particular de um empresário de Curitiba e, certo dia, por problemas domésticos, acabei me oferecendo para fazer o jantar. Deu certo e acabei ganhando o apelido. Meu patrão, depois do sucesso do jantar, chegou e me disse: "Eu te batizo Milton Bombril". E aí, pegou.

O que significa o bordão na "paz e no perigo"?

Mantenho dentro do carro um dispositivo que dá choque e que já me salvou de algumas tentativas de assalto. Não só a mim, é claro. Depois que deixei de ser mo­torista particular, conciliei o táxi com o caminhão, e fui caminhoneiro durante 15.

E quais são as suas mil e uma utilidades?

Faço de tudo um pouco. É só pedir. Costumo assar churrasco para os amigos, consertar o que for preciso, fazer trabalho de pintura... Mas, acima de tudo, cuido dos meus clientes.

É Bolshoi de graça

A Escola Bolshoi Brasil promove um ensaio aberto e gratuito para a rede pública de ensino de Curitiba e região metropolitana, no próximo dia 4 de novembro, às 10h30, no Teatro Positivo. A apresentação procura estimular o gosto pelas artes e o hábito de frequentar o teatro. No ensaio, o bailarino e o professor aproveitam o momento para conhecer e fazer as adaptações para o palco, arrumando as posições coreográficas e todos os detalhes técnicos e artísticos como figurinos e adereços. Já o público se familiariza com a linguagem cênica.

Mais seguro?

No último domingo, um frequentador do Museu Oscar Niemeyer passou por uma situação muito desagradável. Após estacionar sua bicicleta na rampa que dá acesso ao piso em que está a cafeteria do museu, foi abordado por um segurança que indicou que colocasse seu veículo no bicicletário, que fica à beira da Rua Manoel Eufrásio. O segurança teria dito que aquele era o local correto e, inclusive, mais seguro. Após estacionar no local indicado, e já dentro do café, ele – e todos os que estavam no estabelecimento – viram um indi­víduo solenemente furtar a bicicleta e pedalar em direção ao Bosque do Papa.

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"Eu sinto o mesmo sobre aviões e dietas. Parece que eles são coisas maravilhosas para outras pessoas usarem."

Jean Kerr, escritor americano.

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