• Carregando...
 |
| Foto:

A professora Rita de Cássia Maestri viveu há alguns dias uma emoção diferente. No dia 30 de setembro, defendeu dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR, sobre os desafios educacionais e profissionais pelos quais ela própria passou como psicóloga e docente surda. Rita, de 56 anos, perdeu a audição aos 2. Em casa, passou a ter a língua oral exercitada pela mãe e a comunicar-se com gestos, desenhos e teatro. Matriculada no ensino regular, enfrentou muitas dificuldades. "Fazer leitura labial adequada era muito difícil, porque existiam barreiras, como distância do professor, iluminação inadequada, dicção ruim e fonemas que são invisíveis para quem faz leitura labial. Também existiam estigmas sobre os surdos, não acreditando que pudessem aprender."

Apoio

Rita foi em frente e as dificuldades persistiram durante a graduação, já que naquele tempo ainda não havia consciência de que era preciso oferecer condições específicas para alunos com deficiência. Ela entrou no curso de Psicologia em 1983, sem nenhum apoio especial para a realização do vestibular. "Durante a graduação não tinha intérprete [da Língua Brasileira dos Sinais] e eu tinha de me virar: meus colegas que escreviam resumos das aulas me emprestavam para copiar". A situação melhorou no mestrado, quando Rita passou a contar com o apoio de intérpretes. A dissertação foi escrita por ela e corrigida por pessoas com domínio da língua portuguesa. O trabalho foi orientado pelas professoras doutoras Maria Augusta Bolsanello e Clara Brener Mindal.

Até hoje

Brunno Covello/Gazeta do Povo

A reportagem da Gazeta passava nesta terça pela Cidade Industrial de Curitiba (CIC) quando se deparou com ruas forradas com santinhos, mesmo depois das eleições. Uma das vias emporcalhadas é a Rua Amadeu Piotto (foto). Em Santa Felicidade, a sujeira também incomoda. Caberá aos moradores limpar a porcaria deixada pelos candidatos?

Mobilidade em foco 1

As iniciativas mais criativas e inovadoras do Brasil na área de mobilidade urbana serão premiadas pelo Instituto Cidade em Movimento (IVM, na sigla em francês). As inscrições para o Prêmio Mobilidade Minuto seguem até 15 de outubro. Podem participar pessoas físicas, associações de bairro, ONGs, empresas, poder público e outras organizações, de qualquer região. A única exigência é que a iniciativa já tenha sido implantada – mesmo que em pequena escala ou em caráter experimental.

Mobilidade em foco 2

O prêmio é aberto a ações que promoveram melhorias nas seguintes áreas: espaços públicos, transporte (público e particular), meios não motorizados, novas formas de organização do trabalho, uso de tecnologia, cortesia e qualidade da mobilidade. As inscrições podem ser feitas pelo www.cidadeemmovimento.org/premiomobilidademinuto.

Pérolas Infantis

Divulgação

Uma professora do 2º ano do fundamental conversava com a turma sobre viagens. Os alunos contavam sobre os lugares que já conheciam, quais meios de transporte haviam usado nos passeios e do que mais haviam gostado. Depois, cada um deveria pensar no lugar que mais tivesse vontade de conhecer e dizer para os colegas. E assim os destinos foram aparecendo: Disney, Rio de Janeiro, Pantanal, Porto de Galinhas. O aluno que vinha na sequência pensou, pensou e por fim falou: "Porto de Cachorros". Foi a maior risada! Essa e outras situações divertidas vividas pelos alunos da Escola Atuação, de Curitiba, foram reunidas no livro Pérolas Infantis, que será lançado hoje pelos diretores da instituição, Ademar Batista Pereira e Esther Cristina Pereira. Será às 19h30, na Livrarias Curitiba do Shopping Palladium. As histórias foram ilustradas pelas próprias crianças (foto).

Colaborou: Fernanda Trisotto

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]