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 | Joaquim Barros
| Foto: Joaquim Barros
  • Adial Júnior e seu Del Rey rosa:, marketing pessoal

Não é só o prédio do Tribunal Regional Eleitoral que os urubus rondam. Na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, no Alto da XV, vive uma família da ave há um bom tempo, com direito a uma vista privilegiada. Já está até se reproduzindo. Um ninho na aba externa do prédio guarda um ovo que está sendo chocado. Tudo bem que sabiá, pardal, joão-de-barro, bem-te-vi, entre outras espécies, sem a ameaça de estilingue e espingarda, têm se refugiado na capital, vivendo dos abundantes restos de alimentos nos quintais das casas. Mas o que urubus, que preferem comidas repugnantes, estão fazendo aqui?* * * * *

Conversa afiada

Moço solteiro procura

Há uma década, o funcionário público Adial Ribeiro Júnior decidiu usar da publicidade para vencer sua timidez com as mulheres. Seu modelo foi ninguém menos do que o ciclista Oil Man. "O Oil criou uma marca pessoal, ficou conhecido e até foi chamado para comerciais", lembra. Foi assim que nasceu o Dance Boy, par perfeito para danceterias e afins, a bordo de um Del Rey 84, rosa-choque, cheio de dizeres. Por enquanto, os resultados são pífios: apenas uma publicitária ligou para o rapaz, movida pela curiosidade profissional. Disse-lhe que nunca ninguém se vendeu tão bem como um bom partido.

Não é mais difícil pintar um carro de rosa do que chegar numa mulher?

Sou tímido. Meu sonho é que elas tomem a iniciativa. Quando criei o Dance Boy ficou mais fácil. A roupa e o carro falam por mim.

As mulheres estão correspondendo?

Os curitibanos são muito fechados, embora digam que não. Sou daqui, mas não me acostumo. As meninas têm o nariz empinado. Dia desses, em Cornélio Procópio, uma delas chegou em mim – quase não acreditei. No interior o pessoal é mais desinibido.

Mas você não desiste?

Não. Já usei luzes na minha roupa e agora enfeitei uma bicicleta. Tenho perfil no Orkut e site. As mulheres podem me conhecer e se aproximar. Voltei inclusive a estudar – o que aumentou as minhas chances com as garotas.

Informações: Dance Boy Adial - (41) 9993-6774.

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Corredor polonês

Ninguém mais aguenta os "corredores poloneses" montados por cabos eleitorais nas entradas dos principais restaurantes de Santa Felicidade. Lugar de grande circulação de eleitores, o bairro é um dos preferidos pelos organizadores das campanhas. Só não estão levando em conta o direito que cada um tem de circular livremente, sem pressões. E não é o que tem acontecido antes da sagrada hora da refeição.

Pelo fim da autofagia

A notícia de que Curitiba terá uma virada cultural, semelhante a que acontece em São Paulo, é analisada por agentes culturais como um sinal dos tempos. "Sempre se falou na autofagia curitibana, que seria um sujeito destruindo ou combatendo o outro. Esse evento, fruto de uma soma de forças, prova que é possível fazer e acontecer em Curitiba, isso artisticamente falando", comenta um artista. Essa virada curitibana tende a colocar em evidência nomes locais.

Recapeamentos

A prefeitura tem realizado o recapeamento asfáltico de várias ruas do centro de Curitiba, num trabalho elogiado pelos motoristas. Falta agora dar uma olhada nas canaletas exclusivas dos ônibus biarticulados, e a da Sete de Setembro é um exemplo que chama a atenção. O peso do ônibus ajuda a formar verdadeiras crateras, o que contribui para danificar os veículos e para o desconforto dos passageiros.

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"Felicidade acontece também quando nos reconciliamos com nossa própria consciência."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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