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No vidro traseiro de um automóvel que circulava ontem pelas ruas centrais de Curitiba, um adesivo informava que "Genti­­leza gera gentileza". Nesses tempos de tanta violência no trânsito, quem sabe uma mensagem simples como essa não pode apaziguar os ânimos dos motoristas mais nervosinhos? Ou pelo menos começar um processo de mudança. Não passa um dia sem um desentendimento, que na maioria das vezes decorre de motivos banais, mas não raramente se transforma em briga séria.

A bronca da leitora

"Graças a Deus, o Brasil inteiro está mandando doações para a região serrana do Rio de Janeiro, tão castigada pelas chuvas. Mas a gente fica triste quando lê nos jornais que os comerciantes de lá não têm um pingo de solidariedade e que, pelo contrário, se aproveitam da situação para explorar o povo já tão sofrido. Onde já se viu cobrar R$ 40 por um garrafão de água que custa normalmente R$ 6 reais?"

Maria Helena, professora aposentada de São José dos Pinhais

Falta formação?

Boa parte dos motociclistas, inclusive os profissionais, afirma ter certeza de que o "corredor" é um espaço legalmente permitido para motos. Não é o que o Código de Trânsito Brasileiro prevê. Moto é um veículo como um automóvel, e por isso deve circular na mesma faixa usada pelo automóvel. O "corredor" parece ser tolerado, de um lado pelos motoristas – que abrem espaço e cuidam para não haver acidentes – e de outro pelos agentes de trânsito, que normalmente não punem essas infrações.

Socorro, secretário!

Moradores do Bairro Água Verde estão apavorados com os assaltos diários – e em plena luz do dia, inclusive. Uma mulher conta que só na sua rua várias vizinhas foram abordadas ao parar o carro na frente do portão. "Eu sempre vejo grupos de dois ou três policiais mais para baixo, na Conselheiro Dantas e Lamenha Lins, por exemplo. Aqui na minha área não tem nada disso", reclama a cidadã, que espera do novo governo mais atenção ao bairro.

Maria faceira

Lembram da "seriema catarinense", mostrada recentemente pela coluna? Como a ave não estava oficialmente identificada – e continua "pendente", digamos –, Entrelinhas pediu a ajuda de biólogos. Um professor chegou a fazer contato e pediu mais detalhes, mas até agora não retornou. O leitor Alexandre Kireeff foi mais preciso, afirmando conhecer a ave como "Maria faceira", e deu até o nome científico: Syrigma sibilatrix. Jairo Flores, de União da Vitória, mandou essa foto dela pedindo ajuda para identificá-la.

Que cachorrada

Os usuários do Terminal da Vila Hauer pedem providências à prefeitura: ontem, mais de 20 cachorros ocupavam as plataformas, e animais de grande porte, segundo um passageiro. Esses cães não atacam diretamente as pessoas, mas brigam entre si e assustam principalmente crianças, mulheres e idosos. Certamente se tratam de animais abandonados na região por pessoas sem escrúpulos, mas o terminal de fato não é um lugar apropriado.

Buracos continuam

O excesso de chuva danificou praticamente todas as ruas com antipó em Curitiba, e isso é uma quilometragem para ninguém botar defeito. A prefeitura já disse que, assim que a chuva parar – porque remendo em cima de buraco molhado não segura –, a prioridade será das ruas por onde passam ônibus. As outras, que são milhares, infelizmente continuarão esburacadas por um bom tempo.

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"Nada no mundo é tão desagradável para um homem quanto seguir o caminho que o leva a si mesmo!"

Herman Hesse, escritor alemão

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