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 | Josué Teixeira/ Gazeta do Povo
| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo

Na próxima segunda-feira (31), lamenta-se (e não "comemora-se") os 50 anos do golpe militar de 1964, que lançou o Brasil em duas décadas de perseguição e mordaça a quem se opunha ao regime. Até hoje, porém, vários logradouros públicos, em todo o território nacional, carregam denominações em homenagem à ditadura. O golpe está expresso, por exemplo, no nome do núcleo habitacional 31 de Março, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A vila foi construída há 47 anos, para atender, preferencialmente, os militares e seus parentes, com isenções garantidas pelo governo. Uma escola estadual (foto) e uma linha de ônibus que circula no bairro também levam a data do início do regime militar no Brasil.

Homenagem à ditadura 2

Alguns moradores do núcleo não se chateiam com a homenagem ao golpe, mas um movimento em 2010 em Ponta Grossa sugeriu mudar o nome do local para 15 de Março, data da redemocratização no país. Hoje o movimento mudou o foco e propõe um museu ou um monumento no bairro que atue como contraponto. "Por que a cidade precisa fazer um contraponto à ditadura? Primeiro, para afirmar seu compromisso com as instituições democráticas. Segundo, por solidariedade às famílias destruídas pelo ambiente político vivido entre 1964 e 1985", comenta o jornalista e doutorando Ben-Hur Demeneck, que integra o movimento. Para discutir a derrubada do governo de João Goulart, nesta semana ocorre em Ponta Grossa o evento "Memória e Resistência: 50 anos de golpe no Brasil", com programação em diversos locais e participação gratuita. Mais informações: www.jornalismouepg.net.br

Machismo ou exagero?

Um encontro para discutir o machismo dentro da universidade foi organizado nesta semana pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPR. O tema veio à tona após um grupo de alunos do Setor de Tecnologia, o C7, conclamar as universitárias a animarem a torcida em jogos internos, nos moldes das cheerleaders americanas. Segundo nota publicada pelo DCE, a iniciativa "reforça essas relações colocadas em nossa sociedade de coisificação da mulher e erotização de seu corpo, de submissão e secundarização em relação ao homem". A situação deixaria os homens "na principal posição, como no campo/na quadra, e as mulheres apenas animando a torcida com as pernas de fora".

Em resposta, há quem diga que as estudantes têm todo o direito de usar saias e atuar como líderes de torcida se assim quiserem, e que o repúdio do DCE é na realidade um machismo puritano disfarçado de feminismo. Está posto o debate.

Níver de Curitiba

O bolo de 550 quilos em comemoração ao aniversário de 321 anos de Curitiba começa a ser preparado hoje pelo Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná (Sipcep). A distribuição do doce será neste sábado, dia 29 de março, a partir das 15h30, no Parque Barigui. Também no sábado, a Coca-Cola FEMSA Brasil promove no Barigui a "Praça da Cidadania", evento que oferece gratuitamente serviços à população. Das 10 às 17 horas haverá apresentações culturais e atividades recreativas para as crianças, como contação de histórias, oficinas de desenho, pintura de rosto e brinquedos infláveis.

Segurança

Nesta quinta-feira, às 19h30, haverá reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Água Verde. O encontro será no Restaurante Ancoradouro, na Avenida Água Verde, 663. Os Consegs reúnem pessoas do mesmo bairro para discutir, planejar e acompanhar a solução dos problemas da comunidade, especialmente os relacionados à segurança. Eles funcionam como apoio à Polícia Estadual.

Colaborou: Maria Gizele da Silva

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