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 | Cláudio Feldens/GP
| Foto: Cláudio Feldens/GP
  • Rafael Cabrera faz jogos eletrônicos

Quem circula pela calçada da Rua São Francisco, quase na esquina com a Barão do Serro Azul, há três meses precisa desviar de um "quase-buraco", daqueles feitos por alguma concessionária de serviços (provavelmente a Sanepar), e não corridos. Muitas pedras da calçada ficaram soltas, e o problema é maior para pessoas idosas. Como a quadra abriga vários bares e restaurantes, além de estacionamentos, é rua de grande circulação de pedestres. Quem de direito deveria tomar providências urgentes?

Conversa afiada

Brincadeira virou profissão

Odontólogo de formação, Raphael Cabrera, 27 anos, atualmente tem sua rotina voltada totalmente para o mundo dos jogos eletrônicos. Desde o início do ano, cursa pós-graduação em desenvolvimento de jogos pela Pontifícia Universidade Católica (PUCPR). E não se arrepende de ter trocado um consultório por um laboratório de criação. Segundo ele, o Brasil ainda tem muito a evoluir na área, principalmente quanto aos altos impostos, a pirataria e a concorrência internacional.

Como surgiu a vontade de desenvolver jogos eletrônicos?

Aos 16 anos comecei a estudar programação de computadores. Ganhei meu primeiro Atari, aos seis anos. Era autoditada. E daí à vontade de melhorar o que jogava, foi um pulo. Um dia desses achei cadernos, anotações e fluxogramas de idéias para jogos, nomes de personagens e desenhos de magias da época que cursava Odontologia.

Qual é a sua sugestão para quem quer seguir o mesmo caminho?

Descobrir sua melhor habilidade: desenhar, programar, ser roteirista, ser pro­dutor musical. A partir daí, é preciso escolher uma linha e ser muito bom nisso!

É uma profissão que dá dinheiro?

Os salários na área variam entre R$ 1,5 e R$3,5 mil, segundo dados da Abragames.

Qual é sua rotina de trabalho?

Além da pós, trabalho como editor de uma revista digital (http://revista.arkade.com.br). É um trabalho duro, mas que vale a pena quando vemos os comentários dos nossos leitores.

Que tal um amargo?

Segundo várias pesquisas internacionais, o chimarrão é um tônico que estimula o coração e regenera as funções respiratórias e o sistema nervoso. A erva-mate tem o poder de eliminar os estados depressivos e garante aos músculos do corpo humano maior capacidade de resistência à fadiga, sem causar efeitos colaterais aos consumidores. O chimarrão também facilita a digestão, proporciona sensação de bem estar e evita insônia. A erva contém altas proporções de vitamina E, e assim por diante. Nem assim, porém, ele escapa de críticas, muitas ácidas. Até câncer ele provocaria.

Tomara que funcione

Curitibano conhecedor da ação dos vândalos da cidade gostou da ideia de instalar painéis eletrônicos informativos nas estações-tubo e nos terminais de ônibus. Mas teme que, justamente por causa desses vândalos, esse seja um investimento de alto risco. Para ele, a aquisição de tantos equipamentos não será nada barata, e como não existe segurança nesses locais – apesar da presença quase descompromissada da Guarda Municipal –, é bem provável que os painéis sejam alvos daqueles que não têm nada a mais para fazer.

"Na turbulência entre ética e moral é quando a dignidade se destaca e a honra tem a oportunidade de predominar."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

Colaborou: Aline Peres.

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