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A prefeitura de Curitiba já ampliou, e muito, os espaços exclusivos para estacionamento de motos, mas mesmo assim parece que ainda é pouco. Basta ver esses estacionamentos, co­­mo o da foto, na Praça Carlos Gomes: parece que fica uma moto enganchada na outra. Difícil é na hora de retirar o veículo... Claro que esse problema é mais comum nas áreas centrais, onde se concentram as empresas prestadoras de serviços. Como a venda de motos continua crescendo, está na hora de abrir mais espaços.

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Conversa afiada

O cheiro da casa

Há quase 60 anos uma casinha de madeira resiste no Bigorrilho – ou Champagnat, para quem preferir. Erguida por Paulo e Irena Kirdziej, viu o bairro crescer e a Rua Padre Anchieta – onde está cravada, com o número 2.194 – encher-se de prédios. Agora está com os dias contados. A moradora de 51 anos, Sandra Mara Litwinski, mulher de Sergio, filho do casal, falou com a Gazeta.

Com tantos anos vividos na casa, como será deixá-la?

Vai ser uma choradeira. São 18 anos. Acho que meu marido vai sofrer bastante, porque está na casa desde os 4 anos, agora tem 61. Vendemos o terreno para uma construtora e temos até agosto para deixá-lo. São dois sentimentos: um é bom, pelo fato de viver num lugar novo. O outro é ruim, por conta de tudo o que vivemos ali.

Depois de toda essa vida, sair vai deixar saudade...

Vai. Vou sentir falta dos cheiros. A madeira tem um cheiro diferente, sabe. Dos barulhos das paredes, do chão. Você acaba se acostumando e sente falta. Dos passarinhos rondando o quintal, visitando nossas árvores todos os dias.

Então, por que vão embora?

Fomos "expulsos" pelos prédios, que nos deixaram sem sol. Todos os dias temos de juntar o lixo que as pessoas jogam em nosso quintal – desde latinha de cerveja até camisinha. Ninguém na minha casa fuma, mas o jardim vive cheio de bituca de cigarro. E também, penso que já era hora. Morar em casa de madeira dá muito trabalho. Cupim e encanamento não dão descanso.

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É rua "tal" ou CEP "tal"?

Você chega num consultório médico e, na hora de preencher a ficha, a atendente já pergunta: CEP? Ué, não quer saber a rua onde moro? Só que, se é lógico para a mente humana guardar o nome da rua, e não o número de CEP – o Código de Endereçamento Postal –, para o computador é justamente o contrário. Basta digitar o CEP, que é único no país todo, para que apareça o nome da rua. O vice-versa não acontece. Daqui a pouco você vai pegar um táxi e ordenar: "leve-me ao CEP 80004-260..."

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Jovens universitários

O Hospital Pequeno Príncipe inscreve até hoje, pela internet, para a segunda edição do Programa Jovens Talentos. O programa vai selecionar "jovens universitários entusiasmados que queiram entrar em campo disputando um campeonato pela vida". Preferência por estudantes de Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Economia e Administração. Inscrições: www.hospitalpequenoprincipe.com.br

Papeleiro feliz

Ontem cedo, na Praça Tiraden­­tes, um papeleiro colocava no carrinho uma monta­nha de papelão que havia sido re­­colhido de madrugada. E esta­­va feliz, porque a chuva que ainda caía havia molhado pelo menos as caaixas que estavam em cima do monte. "Papel mo­­lhado pesa mais, né?", comen­­tava o homem. E ele garantiu que o distribuidor nem liga, porque vende as cargas fechadas, e no mesmo dia.

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"Amor é a essência da vida! Mas, como toda essência, às vezes, também tem gosto de fel."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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