• Carregando...
 | Walter Alves/Gazeta do Povo
| Foto: Walter Alves/Gazeta do Povo
  • Caco, não quer mais saber da noite

Como aconteceu – se foi algum vandalismo ou ação do vento – é o menos importante. O fato é que esse semáforo (foto) na esquina da Rua José Rodrigues Pi­­nheiro com a Amilcare Bientinezi, no bairro Capão Raso, pode provocar acidentes, já que a falta de visão das luzes é total. Pode até ser que a equipe responsável pelos semáforos já tenha ido ao local, porque esse tipo de atendimento costuma demorar menos. Mas todo e qualquer problema na sinalização deveria merecer atendimento imediato. Afinal, são vidas que estão em jogo.

* * *

Conversa afiada

Da noite para o dia

Luiz Cláudio Kahl (foto), casado, duas filhas, 46 anos, agora é taxista – profissão, aliás, que ele jamais pensou em seguir. Como o pai era funcionário graduado de uma rede de lojas de departamentos (a Mesbla), mudou-se várias vezes dentro do estado de Santa Catarina. Se dá para entender, ele foi concebido em Santa Catarina, mas teve que nascer em Porto Alegre, porque os pais tinham problema de consanguinidade e o "Caco" precisou passar por várias transfusões de sangue.

O que você já fez na vida?

Eu fiz dois anos de Ciências Contábeis, mas desisti e fui trabalhar no Bradesco. Fiquei só um ano e meio lá. Aí assumi o negócio do pai, que era venda de joias e voltei a trabalhar em banco.

Deu certo?

Não muito. Com 25 anos comecei na vida noturna. Fui gerente da Danceteria Baturité, em Camboriú, e de lá vim parar em Curitiba, onde trabalhei em bares da região da Riachuelo.

E o táxi, como apareceu?

Eu queria trocar a noite pelo dia e a única coisa que me apareceu foi o táxi. Mas penei um ano na madrugada. Agora, trabalho até 22 horas e vou ver a família. Voltar para a noite? Nem pensar...

* * * *

Escola do tráfico

Motoboy que circula à noite pelos mais perigosos pontos de Curitiba e região metropolitana faz um alerta aos pais. Adolescentes e até crianças ficam em bares, bebendo e, muitas vezes, usando drogas, enquanto outros se reúnem em grupos nas esquinas mais escuras, onde consomem "tubões" (refrigerante com cachaça) e, naturalmente, drogas. E cobra também uma maior presença da polícia na periferia. Para ele, o que vê é uma verdadeira "escola do tráfico".

Ladrão de escada

Condomínios e empresas do bairro Juvevê estão se deparando com uma nova modalidade de roubo. Um homem bate à porta de prédios e estabelecimentos comerciais dizendo que trabalha na empresa ou prédio ao lado e pede "emprestada" uma escada, pois a que estava em uso quebrou. As pessoas, na boa-fé, emprestam o objeto que, naturalmente, nunca mais é devolvido. O estranho não trabalha em lugar algum das redondezas. Será que é para vender e comprar droga?

Vagas para deficientes?

Usuário do estacionamento do Aeroporto Afonso Pena fica indignado com o mau uso das vagas destinadas aos deficientes físicos. Segundo ele, quem usa normalmente são "madames" com seus "bólidos", "exatamente o nível de pessoas que deveriam dar o exemplo". O leitor reclama que os guardas do estacionamento só deixam entrar quando sai alguém (o espaço vive lotado) e por isso cobra tratamento igual "para essa gente".

* * *

"Orgulho e vaidade exacerbadas fulminam o bom senso e a possibilidade de reconciliação."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]