No escuro

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Desde o dia 24 de janeiro os moradores do Edifício Órion, no bairro Alto da XV, estão no escuro. Um incêndio na caixa de luz do 10.º andar foi a causa do desligamento e, após quatro meses, o problema ainda não foi resolvido. Uma moradora afirma que existem cerca de 20 famílias vivendo no local mesmo sem luz porque não podem arcar com um aluguel. Apesar da situação, os moradores continuam pagando o condomínio, que custa cerca de R$ 700.

Idosos

Ainda de acordo com a moradora, mais da metade dos moradores do prédio de vinte andares são idosos e precisam subir as escadas todos os dias. "Muitos têm problemas de saúde e precisam subir mais de dez andares. É muito difícil", disse. Ela ainda afirma que ninguém parece saber o que está acontecendo. "A Copel disse que fez sua parte, o Conselho do Condomínio nunca informa nada", reclama.

Resposta

Em nota, a Copel informou que interrompeu o fornecimento no dia 24 de janeiro a pedido dos Bombeiros. A corporação solicitou o desligamento porque o condomínio precisava passar por regulamentações internas e disse que a energia só poderá ser religada após se comprovar que as mudanças foram feitas. Desde então, a Copel não recebeu a informação da regulamentação interna. A empresa ainda informa que, assim que receber essas informações e realizar a vistoria, a energia será religada imediatamente. A síndica do condomínio não foi encontrada para comentar o assunto.

Amigos da bike

Ontem a coluna mostrou como é difícil encontrar um estacionamento na área central de Curitiba que aceite bicicletas. Mas também há casos de estabelecimentos comerciais que, pela preocupação em incentivar políticas de redução de carros (e por enxergarem a bike como um bom negócio), oferecem bicicletários e vantagens aos ciclistas. Para saber quais são eles é só entrar no http://bitly.com/amigosdabicicleta. Os locais foram indicados pelos próprios ciclistas.

Insegurança

Não custa reforçar o conselho aos adolescentes: meninos e meninas que andam pelas ruas levando nas mãos o celular ou o mp3 são presas fáceis de ladrões. Distraídos enquanto procuram a música favorita entre seus arquivos, eles exibem seus aparelhos e se expõem ao risco de serem assaltados. Uma adolescente teve o seu iPod furtado por um rapaz na Avenida Batel na semana passada, ao meio-dia. Ela ficou parada na calçada, tentando entender o que havia acontecido.