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Benzedeira paga, só se der certo. Faixas expostas (irregularmente) em vários postes da cidade fazem propaganda de olho nos carentes do coração. Prometem um trabalhinho para dar um jeito na vida amorosa. O pagamento só é feito depois que o relacionamento engrenar.

Mais uma prova da comichão dos brasileiros em burlar as regras: no início da tarde de sexta-feira, o motorista de um carro-forte que trafegava pelo início da Avenida República Argentina pretendia dobrar à esquerda na Avenida Silva Jardim (conversão proibida naquele cruzamento). Mas não se fez de rogado: assim que abriu o sinaleiro, avançou, não sem antes conferir se não vinha um biarticulado ou veículos na pista em sentido contrário da via do expresso. E depois ainda perguntam "como estou dirigindo?"...

É certo que ninguém gosta de ser multado. Mas falsificar documentos para escapar da punição e ainda tentar envolver terceiros na farsa é muito feio. Durante a semana, um aposentado procurou a reportagem da Gazeta do Povo, reclamando de uma notificação que lhe teria sido aplicada enquanto passava por cirurgia num hospital da cidade. O carro teria pernoitado no estacionamento, portanto não poderia ter sido multado. No entanto, durante a apuração, descobriu-se que o veículo saiu do local sete minutos antes de receber a multa, e que um dos documentos apresentados – o prontuário de internamento – tivera o horário adulterado.

Parar o ônibus lotado para bater papo ao celular não basta. Os motoristas do ônibus Cristo Rei continuam abusados. Num dia desses, com apenas duas passageiras, um deles teve o desplante de parar o veículo, em local proibido, para comprar amendoim...

A prefeitura de Curitiba ou a Sanepar bem que poderiam avaliar a idéia de colocar grades na tubulação do Rio Bigorrilho, que passa sob a canaleta do ônibus expresso da Rua Fernando Moreira, no Centro de Curitiba. No trecho entre as ruas Augusto Stellfeld e Brigadeiro Franco a tubulação é aberta, o que facilita a entrada de usuários de drogas e marginais. Como a galeria é extensa, eles utilizam as passagens subterrâneas para fugir e sair em outros pontos da cidade. Moradores da região já se acostumaram com o entra-e-sai, e muitos deles já foram assaltados nas proximidades.

Os músicos bolivianos que mostram sua arte nas ruas de Curitiba estão mudando de estilo. Se antes se vestiam a caráter e tocavam a tradicional música dos andes, de uns tempos para cá o repertório vem mudando. Pelo menos dois grupos que vendem CDs no Centro já trocaram as letras sobre condores e altas montanhas por temas evangélicos. Ainda não se sabe se eles se converteram a alguma denominação evangélica ou se a mudança foi motivada por questões mercadológicas.

As aulas de latim que o professor Ignácio Dotto Neto começou a ministrar na quinta-feira à noite atraíram 26 alunos, de adolescentes a sexagenários. Em comum, todos têm interesse em conhecer melhor a língua que deu origem ao português e que é usada nas missas do rito tridentino. As aulas vão das 19h30 às 21h30, sempre às quintas-feiras, na Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz, na Praça de Tiradentes, centro de Curitiba. Quem quiser se juntar à turma pode obter informações pelo telefone (41) 3324-5136.

Ônibus antigos e recém-chegados, além de um bom acervo de fotos e miniaturas poderão ser conferidos hoje, das 12h30 às 17 horas, na 4.ª Exponi. A exposição será na Viação Colombo. O ingresso é um quilo de alimento não-perecível. Para chegar lá – de ônibus gratuito – tem uma saída marcada para as 14h30 em frente da Diretran, na Rodoferroviária. Mas é preciso fazer reserva pelo fone 9621-0711. A Viação Colombo fica na Rodovia da Uva, 3884, em Colombo.

*** Cem anos, um DVD e uma boa causa. A comediante Dercy Gonçalves vem a Curitiba para o lançamento do documentário Dercy 100, que conta a trajetória da atriz. A festa será no salão Nápoli do Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, no próximo dia 15, quarta-feira. Parte do dinheiro arrecadado com os convites será doada à Associação Beneficente São Roque.

*** "Ame muito as pessoas, mas nunca tanto a ponto de ter medo de perdê-las." (Zinder)

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