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Não deixa de ser impressionante a maneira como os produtores do filme Tropa de Elite conseguiram transformar o que poderia ser uma grande catástrofe – o vazamento de uma cópia do filme para a pirataria, mais de dois meses antes do lançamento – em um sucesso. A película virou capa de revista, matéria do Fantástico e agora tem gente interessada em transformá-la em série de tevê e até em história em quadrinho. Dá até o que pensar: será que se tudo tivesse dado certo, o filme teria esse ibope todo? Bom negócio esse vazamento...

O bom momento do mercado de automóveis tem lá os seus problemas. Um consumidor comprou um Fiat Doblò e ficou mais de três meses à espera do carro. E olha que nem é dos veículos mais concorridos do país: o Doblò aparece em 65.º na lista da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, com 5.388 unidades produzidas de janeiro a agosto. Bem menos do que os líderes, que são as versões bicombustível do Gol (149.235) e do Palio (147.992). É, como disse em outra ocasião o ministro Guido Mantega, "o preço do sucesso".

A Rua das Flores é mesmo um palco de muitas artes. Depois dos músicos andinos, do homem-estátua, dos violinos e dos hinos cristãos, é a vez do monólogo teatral. A atriz se coloca dentro de uma bacia e, enquanto passa um pano pelo rosto, fala sobre os direitos da mulher. Em uma encenação, juntou um bom público, que dificilmente iria ao Guaíra para uma apresentação dessas.

Esta é para as moças bem bonitas. Um rapaz anda à solta na linha de ônibus Santa Cândida-Capão Raso fotografando rostinhos lindos. Ele disfarça, finge que está brincando com o celular, e clic! saca a foto. A menina nem percebe... é bom torcer para a imagem não ir parar na internet.

Um dos maiores problemas do transporte coletivo em Curitiba é a falta de sincronia. Não dos semáforos, mas da gravação que avisa os passageiros qual é a próxima estação. Não raro a gravação está uma ou até duas paradas à frente do ônibus. Quem não conhece a cidade corre o risco de ter que andar mais.

O que teria havido se os estadistas do passado soubessem o efeito de suas ações? Pegue um fato ocorrido há exatos 120 anos: em 1.º de outubro de 1887 o Império Britânico conquistava o Baluquistão. Essa região, formada por um grupo étnico muçulmano, foi mais tarde dividido em três diferentes países – Irã, Afeganistão e Paquistão. Essa divisão fez com que surgisse com força um movimento nacionalista no Sul do Paquistão, que resultou em três grandes revoltas desde os anos 50. E que faz da região hoje uma das áreas no mundo mais favoráveis para o radicalismo islâmico – em parte porque a simpatia com o regime taleban do Afeganistão é grande. E se os britânicos tivessem agido diferente no Baluquistão? E se, na independência, tivesse sido desenhado um outro mapa? Tudo poderia ter sido diferente. Ou não?

Quem estava com saudades dela desde a última eleição presidencial tem uma boa oportunidade hoje. A ex-senadora Heloísa Helena, presidente nacional do Psol, está em Curitiba para um debate com estudantes da PUC. A palestra, parte da semana acadêmica de Comunicação Social, começa às 11 h.

* "Nada inspira mais coragem ao medroso do que o medo alheio." (Umberto Eco, escritor italiano nascido em 1932.)

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