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| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo

Na próxima segunda-feira (25), Curitiba comemora o 1.º Dia Municipal da Bocha. A lei (14.548) foi assinada em novembro do ano passado pelo prefeito Gustavo Fruet e institui o 25 de maio como a data destinada a esse esporte de tanta tradição em terras paranaenses. O dia é uma homenagem à Sociedade 25 de Maio, no bairro Água Verde, que há mais de 60 anos é um dos redutos do tradicional jogo cultivado pelos descendentes de italianos e simpatizantes. Para marcar o primeiro festejo oficial do bocha na capital, a Sociedade 25 de Maio preparou três dias de comemoração – de sexta (22) a domingo (24). Hoje, às 19 horas, o grupo Vocale Trivelin abre o evento, seguido da abertura do campeonato. Os jogos prosseguem durante todo o sábado, encerrando a rodada às 19 horas, com a apresentação do show Venite in Brasile, de Pedrinho Culpi e banda. No domingo de manhã acontecem as últimas partidas. O encerramento será ao meio-dia, com o grupo folclórico Anima Dantis. A Sociedade 25 de Maio localiza-se na Rua Marquês do Paraná, 700, no Água Verde. Informações pelo telefone (41) 3224-2821.

O jogo

O jogo de bocha – o bocce ou boccia – é praticado em quadras que podem ser comparadas a minipistas de boliche. Acredita-se que tenha se originado como um divertimento de soldados durante o Império Romano. Sua simplicidade garantiu o surgimento de áreas atrás de bares, em quintais, na maioria das sociedades étnicas de origem italiana e mesmo em praças. Uma das mais conhecidas da cidade é a da Rua Schiller – o Jardim Ambiental. O esporte tem variantes: pode ser jogado com bola baixa ou bola ao alto – essa modalidade é um perigo quando em espaços abertos, podendo avariar telhados e atingir animais de estimação. Em qualquer um dos casos, é uma competição silenciosa, elegante e rápida. Competidores – individuais ou em equipes – jogam bolas na pista, tentando se aproximar de uma bola menor, o “bolim”. Uma partida nunca ultrapassa uma hora, perfeita para “pais de família” que tinham hora para chegar em casa. Dar um pulinho na mercearia ou no clube para jogar bocha era, pelo menos, uma promessa de que não se ia demorar. Em pistas revestidas, os participantes usam chinelas forradas e, não raro, boina e colete. Parte do ritual foi mostrado pelo cineasta Estevan Silveira no documentário Não jogue, curta, filmado em 8mm.

Poty e a bocha

Uma das provas da popularidade do bocha entre os italianos está na obra do artista plástico Poty Lazzarotto, que desenhou um jogador em ação na série em que retratou o Vagão do Armistício – como era conhecido o restaurante familiar em que seus pais serviram risoto dos anos 1930 aos 1960.

Macarronada

“Um evento literalmente massa”. É com esse trocadilho que o humorista Fagner Zadra descreveu a Macarronada Solidária deste domingo (24), que conta com a sua presença. Com comidas e apresentações, o evento terá sua renda revertida aos projetos sociais do Rotaract Curitiba Norte. Os convites custam R$ 25 antecipados e R$ 30 na hora. A macarronada começa às 11h30, e ocorrerá no salão de festas do edifício Diego Rivera, na Avenida Sete de Setembro, 4753, Curitiba. Mais informações em www.facebook.com/rotaract.curitibanorte.

Cidadania na rua

A comunidade do Cajuru, em Curitiba, recebe no próximo domingo (24) a Praça da Cidadania. Na área de esportes, haverá aulas de dança, slackline, capoeira, futebol e voleibol. Na saúde, a população receberá dicas para evitar problemas de postura e avaliação nutricional. As crianças poderão se divertir com a cama elástica, pernas de pau, contação de história, dentre outros. Será das 9h às 13h, no Parque Peladeiro. A ação é da Coca-Cola FEMSA Brasil, em parceria com a prefeitura de Curitiba.

Reciclar vale muito

No Litoral do Paraná, a coleta de resíduos recicláveis pode até complementar a renda. Nas ilhas próximas a Paranaguá, os recicláveis podem ser trocados por “moedas sociais”, uma espécie de programa de pontos da TCP, que administra o Terminal de Contêineres do porto da cidade. Os pescadores que participam do programa social da empresa podem trocar os pontos por alimentos com preços até 50% menores que os do mercado. O material arrecadado é vendido por baixo custo à cooperativa Nova Esperança, da Ilha dos Valadares, que faz a reciclagem. Sete toneladas de resíduos foram coletadas de março a maio deste ano, grande parte retirada da natureza (onde teria se convertido em poluição), segundo a TCP.

Colaboraram: José Carlos Fernandes e Naiady Piva.

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