"Recentemente, nesta seção, uma senhora reclamou da indicação de escolas pela Secretaria de Educação, e o secretário explicou que isso era lei e coisa e tal. Pode ser lei, mas separa irmãos e joga alunos que sempre estudaram em uma escola lá para o 'calcanhar do Judas'. Minha sugestão é que o novo governo facilite os contatos dos pais que queiram resolver esse tipo de problema."
Adão Maria, 46 anos, catador de material reciclável de Curitiba.
É catarinense?
De repente, um visitante tão inusitado quando inesperado apareceu no gramado principal do CT da Graciosa, o campo de treinamento do Coritiba em Pinhais. As informações levantadas até aqui indicam que se trata de uma ave em extinção, a seriema de Santa Catarina. Seriema conhecida, tanto que é título de muitas músicas e poesias, é a do Mato Grosso. Mas a catarinense, como mostra a foto, é mais bonita, tem penas de um tom azulado na cabeça. Biólogos de plantão estão desafiados a confirmar ou contestar a nota da coluna.
"Acampamento nobre"
Moradora da região da Praça da Espanha conta que, ao circular pela cidade no início do ano, observou que ela se encontra totalmente abandonada. "Além das inúmeras pichações em imóveis, apareceu até um lençol estendido entre duas árvores um verdadeiro acampamento de sem-teto montado em plena pracinha no Batel Soho", diz a cidadã. Segundo ela, uma montanha de latinhas de refrigerante foi depositada debaixo da "rede". "A 'instalação' se encontra no local desde o primeiro dia de 2011. Só vendo para crer", desabafa a leitora, enquanto cobra uma ação da prefeitura.
Não mexer por quê?
"Não mexam na São Francisco!", era a inscrição feita a giz em um poste da Rua Riachuelo, quase na esquina da própria São Francisco. Brincadeira ou ameaça? Quem teria interesse em manter escura aquela rua histórica, à mercê de traficantes e usuários de drogas? Se for algo sério, não seria muito difícil descobrir os autores. Comerciantes, moradores e população em geral têm aprovado as mudanças feitas na Riachuelo e gostariam de ver o mesmo na São Francisco. E que venham com ameaças...
Alambiques abertos
Alguns dos poucos alambiques artesanais que restaram no município de Morretes estão abertos para visitas de grupos de turistas. A famosa cachaça morreteana pode ser saboreada na origem. Se você tiver sorte, alguém da prefeitura de Morretes vai atender suas ligações nos telefones (41) 3462-1024 ou (41) 3462-1266. A história da cachaça morreteana remonta ao Império, quando a Colônia Nova Itália (hoje Morretes) recebeu 100 contos de réis para a instalação de um engenho. A cidade chegou a ter 40 alambiques produzindo cachaça da boa.
Não precisa, não
É comum campanhas na televisão e jornais pedindo doadores de sangue, mas um doador se deparou com um fato no mínimo inusitado. "Contumaz doador, eu e mais quatro doadores colaboradores ligamos para o Hemobanco para agendarmos uma doação de sangue. Estranhamente, queriam saber nosso tipo sanguíneo (a maioria A+). Estupefatos, fomos informados de que esse tipo de sangue 'era muito comum', que o 'estoque estava alto demais' e que 'sequer lugar para armazenamento eles tinham", escreve o cidadão indignado. No Hemepar, o sangue do grupo foi aceito.
Vamos respeitar, gente!
Na esquina das ruas Tobias de Macedo Jr. e José Cechelero, no Bairro Santo Inácio, fica um jardinete que é de responsabilidade da prefeitura, mas é cuidado por um senhor (idoso) que mora nas imediações. O espaço está sempre bonito. Ou estava: no fim do ano passado, logo após o Natal, jogaram pedaços de isopor no jardinete, como se ali fosse um depósito de lixo. Outro fez pior: jogou uma mesa de vidro no local. Acionada, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente "sequer respondeu", reclama um morador.
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"Quando chover no seu desfile, olhe para cima e não para baixo. Sem a chuva, não existiria o arco-íris."
Gilbert K. Chesterton, escritor e poeta inglês.
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