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 | Antônio More/ Gazeta do Povo
| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Parques públicos de Curitiba vão ganhar brinquedos adaptados para crianças com deficiência física. A ideia é colocar equipamentos inclusivos ao lado de brinquedos comuns, para que crianças com ou sem necessidades especiais possam se divertir juntas. Por iniciativa do vereador Felipe Braga Côrtes, R$ 26 mil serão destinados, a partir de emenda parlamentar, para tirar do papel o projeto idealizado por Shirley Ordonio, 38 anos, mãe de uma menina de 4 anos com paralisia cerebral e cadeirante (foto). Em uma reunião realizada ontem com Shirley e o vereador, o secretário municipal de Meio Ambiente, Renato de Lima, se comprometeu a colocar três ou quatro brinquedos especiais em algum parque ou alguma praça pública já em 2015. O objetivo é posteriormente expandir a iniciativa.

Inclusão na diversão

Cansada de ver a filha Letícia não conseguir brincar com a irmã gêmea, Camila, nem com o irmão, Leonardo, de 6 anos, Shirley começou a pesquisar possibilidades e elaborou o projeto Lazer, Inclusão e Acessibilidade (LIA). A história da curitibana foi contada em outubro, aqui na Gazeta, pela jornalista Bruna Komarchesqui (bitly.com/projetolia). O projeto LIA foi apresentado por Shirley, em julho do ano passado, para a secretária especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Mirella Prosdócimo. No início deste ano, teve início a procura da mãe por vereadores interessados em ajudar.

Inspiração

O LIA foi inspirado e segue os mesmos exemplos de brinquedos de um projeto de São Paulo chamado Anna Laura Parque para Todos (Alpapato). Desenvolvido pelo engenheiro Rodolfo Fischer após perder a filha de 3 anos em um acidente, o Alpapato inaugurou o seu primeiro parque acessível em janeiro, na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) da Mooca (foto). O parque foi financiado pelo próprio Fischer. O Projeto LIA pretende trabalhar com outra frente: oferecer brinquedos adaptados em parques e praças públicas, com o apoio dos órgãos públicos.

Busão sem abuso

Motoristas de ônibus começaram ontem a distribuir para os passageiros uma pequena cartilha contra o abuso sexual de mulheres no transporte coletivo. O material explica que o abuso ocorre quando o homem se esfrega ou passa a mão no corpo da mulher, faz comentários indecentes para ela, tenta agarrá-la ou imobilizá-la, ou expõe o órgão genital. Reforça que contatos rápidos ou esbarrões nos horários de pico são normais e não podem ser classificados como assédio. E orienta a mulher a ligar para a Guarda Municipal (153) caso seja importunada. Uma viatura interceptará o ônibus e o agressor será levado para a Delegacia da Mulher, assim como a vítima e as testemunhas, se houver.

Sacos de lixo

A coluna mostrou ontem que moradores de 18 bairros de Curitiba precisarão usar sacolas pretas para o lixo orgânico e sacos azuis para o reciclável. Com isso, terão de deixar de lado a prática de colocar os resíduos em sacolinhas de supermercado. O leitor Álvaro Antunes sugere a contribuição dos estabelecimentos comerciais: "Por que a prefeitura não pede a colaboração das próprias redes de supermercados da cidade, pedindo a impressão de algumas sacolas na cor preta e outras na cor azul? Ou a produção de parte das sacolinhas com plástico na cor azul ou verde?". E você, o que acha? Escreva para entrelinhas@gazetadopovo.com.br

Por falar nisso...

Os trabalhadores da coleta de lixo já começaram os pedidos de contribuição natalina em Curitiba. Na sexta-feira passada, um morador do bairro Água Verde encontrou na caixa de correio um cartão com desejos de Feliz Natal e a solicitação de ajuda para a caixinha de fim de ano. Você costuma contribuir? De que forma?

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