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      Um escritório de advocacia localizado no bairro Batel, em Curitiba, aproveitou o baixo movimento na capital paranaense durante as festas de fim de ano para fazer algumas alterações, não autorizadas, ao redor do imóvel. Segundo denúncia recebida pela coluna, além de cortar uma árvore, o escritório rebaixou o meio-fio da calçada e cobriu com tinta a faixa que demarcava uma vaga pública de estacionamento em frente do imóvel (fotos). Com isso, vários veículos passaram a estacionar, todos os dias, em cima da calçada.

      Por baixo do pano 2

      Procurada pela coluna, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente afirmou que recebeu solicitação de corte de árvore no local, realizou uma vistoria e indeferiu (negou) o pedido no dia 16 de abril de 2013. Já a Secretaria Municipal de Urbanismo, responsável por autorizar as outras mudanças, informou não haver registro de solicitações para as obras. As secretarias de Urbanismo, de Meio Ambiente e de Trânsito (Setran) estão enviando equipes de fiscalização ao local e devem fazer as devidas notificações e autuações. Segundo a Setran, constatada a irregularidade da guia rebaixada, o responsável deverá refazer a pintura da faixa de estacionamento.

      Aviso

      Um painel de publicidade na Rua Mateus Leme, em Curitiba, foi pichado com um aviso claro: "Não vai ter Copa" (foto 2). Seria uma indicação de que novas manifestações já estão sendo organizadas para os dias de jogos do mundial de futebol? Ou o alarme não passaria de uma fanfarronice? O fato é que espaços publicitários instalados em pontos de ônibus têm se transformado em suporte para a transmissão de mensagens críticas. No Bom Retiro e em Santa Felicidade, painéis de anúncios foram pichados com a pergunta: "Você acredita em propaganda?".

      Criatividade

      Do outro lado, algumas agências de publicidade provam que é possível utilizar esses espaços com muita criatividade. Em São Paulo, um outdoor instalado num abrigo de ônibus foi destaque no Festival de Cannes de 2006. O anúncio, de black music, promovia a "interação" dos usuários do local com o painel (fotos 3 e 4). Não resta dúvida de que os pontos de ônibus são atrativos tanto para as agências de publicidade quanto para os pichadores, já que concentram grande número de pessoas, das mais diversas classes sociais.

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