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 | Fotos: Gil Ney Di Napoli
| Foto: Fotos: Gil Ney Di Napoli

A Gazeta do Povo já publicou várias matérias sobre construções públicas que, por falta de planejamento ou mudança de governo, acabaram se tornando prédios abandonados. Mas uma situação um tanto incomum ocorre na Rua José Loureiro, no Centro de Curitiba, onde sete andares de um edifício de 14 pavimentos pertencem ao Patrimônio da União. No passado, o imóvel abrigou um centro de reabilitação do INSS. Segundo um morador, a Previdência deixou o local há cerca de 15 anos e desde então os imóveis estão vazios e sem manutenção. "Os extintores e as mangueiras de incêndio estão fora da validade, e as lajes e paredes, com infiltração", reclama Gil Ney Di Napoli, de 61 anos.

Destino incerto

A síndica do condomínio, Cinthia Schimidt Giurdanella, explica que o edifício foi construído na década de 1960 pela Associação dos Bancários do Paraná, que vendeu alguns andares para o INSS. Há aproximadamente três anos, eles foram adquiridos pela União para serem destinados ao programa de habitação social do governo. Segundo o superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Dinarte Antônio Vaz, estudos técnicos mostraram que o custo para a readequação do imóvel inviabilizaria o uso para moradias populares. No momento, existe um estudo sobre novas possibilidades de destinação dos apartamentos.

Recicláveis

Voltando ao assunto da falta de tecnologia para reciclar determinados materiais, comentado há pouco tempo pela coluna, o leitor Paulo Affonso Grötzner pergunta: como descartar de forma correta fitas de vídeo (VHS) usadas? Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba, fitas VHS são compostas por duas partes. Uma é de materiais que têm potencial de reciclagem e outra (a fita propriamente dita) contém metais pesados, como o cromo. Por isso, não podem sem apresentadas para a coleta do Lixo que Não é Lixo, o serviço de recolhimento de recicláveis da prefeitura curitibana.

Coleta especial

As fitas VHS devem ser encaminhadas para empresas especializadas que possuem tecnologia para separar os diversos tipos de materiais e recuperar ou tratar adequadamente os metais pesados, que são prejudiciais à saúde (cancerígenos) e ao meio ambiente. Se a quantidade de fitas não ultrapassar 10 kg, pode ser entregue para a Coleta Especial (Lixo Tóxico Domiciliar), nos terminais de ônibus. Acima desta quantidade, a secretaria diz que é preciso encaminhar o material para empresas especializadas.

Papo com a Redação

Seguindo o clima da Copa das Confederações e das manifestações contra os gastos públicos em eventos esportivos, o próximo encontro do projeto Papo com a Redação da Gazeta do Povo terá como tema "Bola na rede". O evento será na manhã do dia 3 de julho, na sede do jornal, que fica na Rua Pedro Ivo, 459. O Papo com a Redação reúne um grupo para conversar com jornalistas e conhecer a redação. Os participantes são recebidos com um café da manhã especial e podem aproveitar a oportunidade para sugerir reportagens e esclarecer dúvidas sobre o trabalho diário dos jornalistas. Inscrições: www.gazetadopovo.com.br/clubedoassinante.

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