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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo
  • Seu José teme a origem da água

Essa foto, feita do alto de um prédio, mostra como o policiamento da Rua XV de Novembro, na região central de Curitiba, já está mais intenso. A chegada do período de compras para o Natal atrai para o Centro não apenas os compristas, mas também ladrões de todos os tipos. Essa presença maciça de polícias e suas viaturas tende a inibir os fora da lei, mas é preciso que, daqui para a frente, a área central não fique mais desguarnecida em momento algum do dia.

Confraternização

É chegado dezembro e com ele aparecem as festas e confraternizações de fim de ano. Para encerrar 2011, o Círculo Militar do Paraná organiza a Noite Musical, marcada para este domingo, a partir das 19horas. É a vez dos alunos e professores dos cursos de teclado, piano, violão e os integrantes dos corais Vozes do Círculo e Curumim apresentarem o que aprenderam ao longo do ano. O evento será aberto ao público e vai contar com amigos, professores, familiares e a diretoria do clube, todos presentes para prestigiar a festividade. A cerimônia acontece no Salão Rubi. Mais informações no Departamento Cultural, no fone (41) 3264 5022.

Leitura prejudicada

A Casa de Leitura do Bigorrilho, aquela com bela estátua feita de livros empilhados enfeitando a fachada, encontra-se infelizmente fechada. Como se não bastasse o descaso, mesmo agora que acabaram de revitalizar a rua e fazer calçadas novas, nem a grama alta foi cortada. Uma escritora passou por lá e achou aquilo o retrato do artista paranaense, que precisa ter outro emprego e, nas horas vagas, colocar seu dom em prática. "Se precisar de apoio das autoridades, coitado", sintetiza a cidadã.

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Conversa afiada

A água misteriosa

Os moradores do Órleans convivem há 20 anos com uma água desconhecida que verte ao lado da calçada na Rua João Falarz. Vira e mexe são feitas reclamações para a prefeitura e para Sanepar. Mas, segundo o "olheiro" do bairro, José Mazarotto Sobrinho, 84 anos, ninguém conseguiu resolver o problema. "De vez em quando eu dou uma cutucada", lembra. No entanto, a pergunta que não quer calar entre os moradores é: de onde vem essa água? Em frente, encontra-se o cemitério do Órleans. Sobrinho é ministro na Igreja Santo Antônio do Órleans e é responsável pelas exéquias, ou seja, fazer a última reza para os mortos.

O senhor tem medo de que a água cause problemas de dengue?

É claro. Acredito que a água esteja livre de foco porque tem muito carro que passa em cima e libera a fumaça.

O senhor já teve problemas com essa poça?

Vira e mexe tem alguém molhado por aí. Eu mesmo já fui molhado, dia desses, por um Fusca. A própria paróquia já se interessou, mas acabou desistindo de reclamar. Imagina: se for vertente essa água é do cemitério.

Resposta da Sanepar:

Perto da Igreja do Órleans passa uma adutora da Sanepar, de 300 mm, que é responsável pelo abastecimento do bairro. Quando é necessário fechar o registro para fazer algum tipo de manutenção, há o vazamento de água. Os técnicos da Sanepar foram ao local e fizeram um novo aperto do registro. Se for necessário, será feita a troca do equipamento.

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"Por quantos anos dura o amor? Se não for permanente assemelha-se a outro sentimento qualquer."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

Colaboração: Aline Peres

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