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 | Álvaro Antunes
| Foto: Álvaro Antunes
  • Nicolau Alves e sua Vemaguete 1964

Essa foto, feita na região do Barigui, mostra que a sinalização de trânsito nem sempre está visível como deveria. No caso específico, as plantas que cobrem o muro do prédio ao lado cresceram e passaram a esconder os números da placa que indica a velocidade máxima. Qual seria essa velocidade? Motoristas que descem a rua na sua mão não conseguem ver o primeiro algarismo. É um perigo.

Conversa afiada

O homem das coleções

Nicolau Alves, 84 anos, brinca que já viu de tudo um pouco. E de tudo que conseguiu guardar, deu um jeitinho de formar uma coleção. Na garagem da casa que mora há mais de 50 anos no Bacacheri, tem muita coisa guardada. São copos de propaganda, garrafas de vinho e de cachaça que atingem mais de 500 unidades. tem dinheiro de papel e moeda, também. "É bom guardar".

Entre seus guardados, orgulha-se do DKV, uma Vemaguete ano 64, que leva para passear de vez em quando. "Só saio em dia de sol", lembra cuidadoso. O carro, companheiro de 48 anos, serviu para as viagens de família até o Rio Grande do Sul, terra natal de Alves. O Gaúcho da Vemaguete, como é conhecido no bairro, é bairrista como poucos. Mantém em frente de casa a bandeira do Grêmio Futebol Clube, time gaúcho do coração, e durante a Semana Farroupilha hasteia a bandeira dos pampas diariamente. Saudosista, relembra a experiência da viagem de trem que empreendeu durante três dias e três noites, quando veio para o Paraná na década de 60.

Mas por que morar na beira da linha do trem?

"Só para ouvir o barulho da locomotiva e lembrar da terrinha."

Folgado

No domingo passado, enquanto os motoristas rodavam e rodavam atrás de uma vaga para estacionar no Shopping Mueller, um cidadão teve a pachorra de ocupar dois lugares: um para ele, outro para o ego, certamente. Custava estacionar direito? Abusos de direito como esse são vistos em muitos locais, inclusive na rua, onde um carro grande chega a ocupar a vaga de três na beira da calçada.

Trânsito confuso

Manhã de sexta-feira, feriado da Independência, e o trânsito na área central de Curitiba virou, naturalmente, um caos. Ônibus que vinham da região da Barreirinha e municípios ao norte da Região Metropolitana (alguns) tinham que virar na Rua Mauá e acessar a região central pela Ubaldino do Amaral. Não seria o caso de, num dia desses, quando circulam menos biarticulados pela canaleta, liberar a via expressa para todos os ônibus?

* * * * *

"Desconfiança é ferrugem que corrói e desestabiliza a amizade."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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