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 | Daniel Derevecki/GP
| Foto: Daniel Derevecki/GP
  • Gregório de Bem, dono de banca de jornais na ciclovia

As curitibaníssimas estações-tubo têm suas vantagens no transporte coletivo, mas não conseguem acabar com o inconveniente da superlotação (foto). E isso provoca uma série de problemas. Com uma área de circulação restrita, a estação das Mercês, próxima ao cruzamento da Manoel Ribas com a Jacarezinho, virou ringue de usuários. O espaço destinado à integração entre as linhas ficou pequeno para o fluxo de passageiros. O resultado é muito bate-boca e empurra-empurra, que piora bastante nos horários de pico. * * * * *

Conversa afiada

Na banca de jornal

Gregório de Bem é proprietário de uma banca de jornal há 43 anos. Em todo esse tempo ele se convenceu de que a banca não é só um lugar onde se pode comprar revistas e jornais, é um espaço em que se pode fazer grandes amizades. Para ele, a passagem do tempo é inevitável quando se olha para as revistas e jornais que ocupam as prateleiras de sua banca.

O que mudou em mais de 40 anos de banca?

Mudou muita coisa desde a década de 60. Eu sou da época de O Cruzeiro, A Cigarra e X-9. Sem falar na internet. Hoje a gente vive uma concorrência desleal. Os jornais disponibilizam tudo na internet. De graça. Eu sou do tempo em que as pessoas faziam fila para comprar jornal, só para saber as últimas notícias. Quando o Brasil ganhou a Copa de 70, fez uma fila grande na banca.

Sua banca é diferente das outras?

As pessoas arrumam assunto quando entram aqui na banca, mesmo que não se conheçam. O meu público é fiel. Acabamos nos tornando amigos. Somos os amigos da banca.

Qual tem sido o papo da vez?

As eleições. O pessoal está indignado com o que tem sido noticiado sobre a política. As pessoas querem respeito. Até estão criando uma campanha, com adesivos para os carros. Diz assim: "Moralize. Não reeleja". Isso vale principalmente para os deputados.

Como posso definir sua profissão?

Eu sou jornalista. Na verdade, jornalista jornaleiro.

Serviço: Banca de Jornal e Revistas do Bem. Rua Itupava, 1.300.

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Leilão solidário

Camisas autografadas pelos craques Pelé e Ronaldo serão leiloadas pela Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia. Os lances podem ser feitos de amanh㠖 quando será aberto o leilão – a 25 de junho, no hotsite da campanha que entrará no ar no endereço www.apacn.org.br. A renda do leilão será revertida para a instituição, que atende pacientes de câncer.

Retorno bem-vindo

A engenheira elétrica Evelyn Renata de Moraes, que estudou na PUCPR financiada pelo programa socioeducacional Bom Aluno, em Curitiba, virou uma patrocinadora e vai contribuir mensalmente com R$ 330 para ajudar outro estudante carente. Ela já é a terceira ex-integrante do Bom Aluno a retribuir, dando o retorno esperado pelos criadores do projeto assistencial. Criado em 1993, o Programa Bom Aluno seleciona estudantes carentes de alto desempenho nas escolas públicas e oferece ensino de qualidade até a faculdade.

Aumento de 80%

Em menos de 12 meses, estacionamentos que funcionam na região central de Curitiba promoveram aumentos bem significativos. O preço do "período", que em meados do ano passado custava R$ 5,00 em vários estabelecimentos, agora está em R$ 8,00 ou até R$ 9,00 – o que corresponde a um reajuste de 80%. O salário de quem usa carro, porém... O problema é que os estacionamentos estão com a faca e o queijo na mão. No Centro, há cada vez menos vagas para estacionar nas ruas.

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Um gesto de amor é capaz de fazer cicatrizar chagas supostamente tidas como incuráveis.

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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