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 | Joel Rocha/SMCS
| Foto: Joel Rocha/SMCS
  • Margarida Kunsch:, a universidade de portas abertas

A prefeitura de Curitiba reformou pela terceira vez o jardinete no bairro Juvevê onde está instalado um busto do general San Martín, herói da inde­pendência argentina e de outros países sul-americanos. Da primeira, a máscara que retrata San Martín foi doada pelo município que leva seu nome, na província de Buenos Aires; na segunda, pelo Insti­­tuto Cultural Brasil-Argentina; e agora, pela municipalidade de Posadas, capital da vizinha província de Misiones. A esperança é de que desta vez o busto não seja roubado.

Conversa afiada

Chamem um RP

Foi-se o tempo em que os profissionais de relações públicas precisavam sair no braço para ver sua atividade reconhecida. Embora a batalha não esteja toda ganha, os tempos são outros, como vai mostrar a pesquisadora da USP Margarida Kunsch, referência nacional no setor. Ela estará em Curitiba nesta quarta-feira para a abertura do III Circuito de Palestras, promovido pela Agência Prattica, do curso de Comunicação Social da UFPR. O evento prossegue até sexta-feira.

Diz-se que, com o avanço organizacional das empresas, mudou a imagem do relações-públicas. A senhora concorda?

A importância do relações-públicas é evidente. As organizações precisam se posicionar institucionalmente e não podem mais improvisar sua comunicação e seus relacionamentos públicos.

A universidade tem dificuldade em se comunicar com a sociedade?

Sim, porque em geral está muito distante da realidade e se fixa no espaço acadêmico. A interação com a sociedade não é uma das suas prioridades.

Que possibilidades a senhora vê para aumentar a troca entre pesquisadores e o homem da rua?

Penso que é preciso criar canais para ouvir a população e democratizar a produção científica. A produção de conhecimento tem de ser traduzida em uma linguagem comum. A ciência precisa sair dos muros da universidade.

Serviço

3º Circuito de Palestras, de quarta a sexta-feira. Decom UFPR (Rua Bom Jesus, 650, Juvevê). Informações (41) 3313-2047.

Ainda falta muito

O recapeamento da Rua Alferes Poli, no centro de Curitiba, melhorou a circulação, mas ainda há muito a fazer. Tampas de poços de visita (para acesso às redes subterrâneas de serviços), por exemplo, ficaram mais baixas, formando buracos que exigem atenção. Outra coisa que falta é a pintura das faixas.

Deslocamentos

Conhecido passador de crack que atuava na região da Praça Tiradentes estava no fim de semana na Rui Barbosa. A explicação faz sentido: ele ficou muito conhecido das equipes policiais (incluindo a Guarda Municipal) que atuam na área do Centro Histórico, e por isso se mudou.

Apertando o cerco

Uma boa iniciativa que vem lá das Minas Gerais e que poderia muito bem ser copiada por aqui. Acaba de ser aprovada a criação em Belo Horizonte da primeira delegacia do Brasil especializada em coibir a ação dos pichadores. A iniciativa foi uma resposta à ação cada vez mais intensa dos vândalos do spray. Segundo levantamento, 300 novas pichações por mês emporcalham aquela cidade. Fica a sugestão para algum político daqui que queira fazer algo de bom em prol da cidade e dos curitibanos.

* * * * *

"Algumas pessoas morrem aos 25 anos e não são enterradas até os 75."

Benjamin Franklin, presidente norte-americano.

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