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  • João Maria: o portador precisa contar que tem a doença, mas não deve admitir preconceito

A convivência entre ciclistas e pedestres não é das mais amistosas, apesar das muitas vias de uso compartilhado espalhadas pela cidade de Curitiba. No calçadão da XV, no entanto, o ciclista até pode se fazer presente, mas placas como a da foto indicam como ele deve andar: somente desmontado. Um ambulante gozador viu quando o repórter fazia a foto e não perdeu a oportunidade. "Depois é só montar as peças de novo e sair pedalando".Conversa afiadaPelo fim da discriminação, 28 anos depois

Um projeto de lei do deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) pode tornar crime em todo país a discriminação contra portadores de HIV e aids. O preconceito já dá cadeia e multa no Paraná. O coordenador da Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids, João Maria de Castro, soropositivo há 8 anos, comemora a iniciativa e crê na aprovação da lei.

A doença tem 28 anos, e ainda tem gente insistindo no preconceito. Como explicar isso?

É a ignorância. Elas não procuram se informar sobre quem é o portador de HIV/aids. Informação não falta, mas as pessoas não procuram por ela. Elas não querem saber da doença, por achar que aquilo só acontece com os outros, ou então, tratam-na como algo banal. Comigo também foi assim.

Quem é portador do vírus ou da doença tem a obrigação de abrir o jogo?

Há dois tipos de pessoas. As que acreditam que não se deve contar, porque a responsabilidade de usar camisinha é dos dois, independentemente de se ter a doença ou não, e os que são a favor da verdade. Eu sempre conto, a doença é uma coisa séria.

Os políticos estão do lado dos portadores?

Eu acho que nem todos. Há os políticos esclarecidos, que já se integraram ao movimento de HIV/aids, mas a maioria ainda tem preconceito, não só em relação a nós, mas a uma série de outros movimentos, como a gente sabe. Mas eu acredito na aprovação da lei.

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Roupas íntimas

Quando alguém doa roupas para instituições que atendem carentes quase nunca lembra de levar roupas íntimas. Quando chega um lote de doações, as idosas de um asilo chegam a perguntar se não veio nenhuma calcinha ou sutiã. Em abrigos para meninas em situação de risco a carência é a mesma. Em orfanatos, simples chinelos tipo havaianas fazem sucesso.

Residência médica

O Hospital da Cruz Vermelha Brasileira recebe até amanhã (30) inscrições para exame de seleção de candidatos a seus programas de residência médica em Cirurgia Geral, Neurologia e Urologia (credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica), Cardiologia, Clínica Médica e Saúde da Família e Comunidade (aguardando credenciamento pela comissão). Informações no (41) 3074-5394. Edital: http://www.cruzvermelhapr.com.br/edital2_2009.html

Todo mundo quer

Na região da Rua Riachuelo, como todos sabem, funcionam pelo menos duas atividades ilícitas: a prostituição e o tráfico de drogas. Mas tem mais gente querendo "tirar uma casquinha" do pessoal que "trabalha" na área. Meio escondidos atrás de postes e marquises, há homens que aguardam o pagamento de "pedágio" principalmente dos passadores de pedra. Seriam responsáveis pela proteção do pessoal que distribui o crack na área central.

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"Para tudo que praticarmos, ainda que em segredo, sempre haverá uma testemunha: a consciência."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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