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 | Cláudio Feldens/Gazeta do Povo
| Foto: Cláudio Feldens/Gazeta do Povo
  • Leda Borges: fomentando a amizade

Alguém que resolveu fazer uma cruzada contra os cartões de garotas de programas que infestam os orelhões de Curitiba passou por esse equipamento, na Rua XV. Valeu a intenção de retirar os cartões do aparelho, mas daí a jogar tudo no chão... Ou seja, a poluição visual (e moral) dos orelhões é retirada, mas o mesmo material fica espalhado pelo chão. Além disso, é uma pena que, minutos depois, os repositores de plantão voltam a conspurcar o telefone público.

Conversa afiada

Comemoração do bem

A consulesa honorária do Uruguai em Curitiba, Leda Borges, comemora há 24 anos o Dia da Independência do Uruguai de forma solidária. Em vez de promover uma festa entre autoridades, faz a entrega de um enxoval para o primeiro bebê de família carente que tenha nascido na data comemorativa, dia 25 de agosto. A entrega é feita no Hospital Regional de Paranaguá, no litoral do estado, desde que foi nomeada cônsul no município, em 1987. Na lista dos beneficiados no Paraná encontram-se atualmente 24 "afilhados".

Como surgiu a ideia?

A primeira doação ocorreu em 1978, na Santa Casa de Porto Alegre (RS). Naquele ano, atuava como cônsul do Uruguai na Região Sul e percebi que tinha que comemorar a data de uma forma diferente e marcante. Deixei de lado a festa e, juntamente com o grupo que me acompanhava no trabalho diplomático, resolvemos "adotar" um bebê nesta data comemorativa.

O que significa a proposta?

Colocamos um grãozinho de areia na vida daquele que não têm tanta sorte. Queremos fomentar a amizade entre o Uruguai e o Brasil.

Como ocorrem?

Até 2008, promovia encontros anuais com os "afilhados" na Santa Casa de Paranaguá. Além dos artigos básicos, como roupas e material de higiene, compro o "moisés" em Santa Felicidade. Junto, a família recebe as bandeiras do Brasil e do Uruguai. Muitas mães choram ao receber o presente e se sensibilizam diante da atitude.

Jurados sem vagas

A nota da coluna falando da falta de EstaR na região do Centro Cívico foi parar no Facebook e rendeu vários comentários. Dentre eles, uma leitora diz que, há algum tempo, "membros do corpo de jurados eram autorizados a usar o espaço do Tribunal do Júri para estacionar seus carros, enquanto estivessem cumprindo com o seu dever de cidadania. Proibiram", diz. Ela lembra que, quando convocado, o jurado deve comparecer por duas semanas a todas as seções para participar da votação de quem irá compor aquele julgamento. O jeito é ir de ônibus, porque não existem vagas para estacionar nas ruas em todo o entorno do tribunal.

Briga no calçadão

Um rapaz forte seguia outro, esse magrinho e com uma roupa que parecia uniforme de cobrador de ônibus, chamando-o para a briga. Sabe-se lá por que motivo o garotão resolveu deixar a namorada esperando na quadra anterior do Calçadão da Rua XV e desafiava o outro, que pelo jeito não queria briga. A reprovação dos pedestres era geral, obviamente. Afinal, uma briga de rua às 9h30 da manhã de sexta-feira não fazia o menor sentido. Como não saiu pugna alguma, o desafiante voltou até onde estava a namorada. E saíram de mãos dadas...

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"Com o decorrer dos anos, o difícil é colocar o corpo em pé, com ajuda apenas da vontade."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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