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Convocado às pressas, eis me aqui integrando a seleção de craques que irá acompanhar a Copa. Obrigado, muito obrigado. Mas, como disse o Beronha, fiel escudeiro de poucas copas e muitos copos, bom mesmo seria se o convite viesse com um PS:

– Seu passaporte está em dia? O embarque será imediato.

Não há de ser nada. 2010 vem aí. Até lá, quem sabe?

Passemos ao nosso escrete. Beronha já catou sua camisa da seleção, aquela com o distintivo da CBD – Confederação Brasileira de Desportos. Será o nosso enviado especial à Alemanha – virtual enviado especial, se é que dá para entender. Permanecerá por aqui, engazopando, lincado ao fantástico e cada vez mais peripatético mundo novo da população on-line.

De cabeça-de-área, ou tira-teima, uma notável contratação: o Flávio de Jesus Stege Júnior, nosso amigo do Luzitano (atenção, revisão, o nome do distinto estabelecimento é com Z mesmo!). Ele conhece tudo de futebol, estatística, mecânica quântica, jogo do bafo, origem, formação e geopolítica dos países participantes. Sabe até o número da chuteira do Ronaldo – antes e depois das bolhas.

Como deve estar dizendo o Parreira, seja o que Deus quiser. E nós, lembrando o lobo Zagallo, "vocês vão ter que nos engolir".

Rádio x tevê

A transmissão da CBN vai chegar ao Brasil um segundo – ou quase dois segundos – antes da imagem da televisão. Coisas da alta tecnologia, cada vez mais alta para o cidadão comum – aquele para quem inclusão digital é uma doença de dedo. Ou em outra hipótese, "tocar piano" na Polícia Federal. Quando não uma oclusão intestinal.

Voltando aos segundos de vantagem da CBN. Quando você cruzar os dedos diante do televisor de plasma (que nomezinho feio, né?), a bola já entrou. Ou bateu na trave, para nossa sorte, já que era ataque do adversário.

Uma queixa. O mundo hi-tech estragou mais uma coisa, a salutar alternativa de "tirar" o som do televisor e ficar com a narração pelo radinho de pilha. Um Spica, de preferência. Porque, convenhamos, a alquimia televisiva ainda não atingiu os narradores... Éééé doooo Brasiiill!

Agora, uma questão de alta indagação filosófica (dirigida ao mestre Nêgo Pessoa): nessa copa de marcação total sobrará espaço para o imponderável, dentro e fora de campo, para o Sobrenatural de Almeida, do Nelson Rodrigues?

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