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Cavala frita

Depois que elogiei a cavala preparada pelo primo Joel Malu­celli, e que era um peixe de couro, o Cristiano, filho do Joel e um exímio pescador, me presenteou com duas cavalas (que é de escamas) e uma garoupa de dois quilos. E fiz as cavalas fritas.

Corte em postas de dois dedos. Lave bem e enxugue. Tempere com sal e suco de limão. Polvilhe com trigo, mas pouco para não fazer crosta. Se você comer pouco como, o Josino Rocha Loures, uma por pessoa é suficiente.

O segredo está na fritura. Em bastante óleo de milho e fogo médio, sem pressa, frite dos quatro lados deixando-os douradinhos. Retire com uma escumadeira e coloque-os sobre papel absorvente. O Altair Barranco preferia saboreá-la com um pão fresquinho e uma cerveja gelada, mas o médico Júlio Gomel já gosta de uma salada mista acompanhando e um vinho branco seco.

O jornalista Naym Libos, conhecido na intimidade com o "Sultão de Lon­drina", trabalha como assessor de imprensa do Augusto Canto Neto na Secretaria de Meio Ambiente.

No auge da gripe suína a sua colega, dona Denise Costa, exigiu que todo mundo usasse a tal da máscara que protege a boca e o nariz. Naym, disciplinado, obedeceu. E logo saiu da repartição em seu velho carro e desceu a Trajano Reis. Lá embaixo se deparou com uma blitz. Quando o guarda chegou, ele abriu a janela, ainda usando a máscara, e o guarda imediatamente ordenou:

– Vá embora!

Foi a salvação do Naym, pois estava sem a carteira e os documentos do carrro. Quando voltou para a repartição foi imediatamente agradecer a "mandona", dona Denise.

O salário da cozinheira

Conta o Patrício Caldeira de Andrada que a Sra. Rosi Berg estava na fase final da conversação que redundaria na contratação de uma cozinheira. Tudo definido, faltava o salário:

– Quanto você quer receber mensalmente?

– Depende. Se for "com penso" é seiscentos, e "sem penso" dá para ser quinhentos.

– Como assim, com penso ou sem penso?

– Se a senhora me deixar tudo escritinho o que devo cozinhar é "sem penso". Se eu tiver que resolver, daí é "com penso".

Tato e "A Paixão de Cristo"

Numa das encenações da peça A Paixão de Cristo, em 1954, da qual participaram figuras ilustres de Curitiba, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Pretextato Taborda Ribas Neto, encarnou o apóstolo Mateus.

Quando é descoberta a traição de Judas, os demais apóstolos tinham como fala xingamentos ao vendilhão. O texto previa "traidor" e outras ofensas.

Tatinho, o apelido carinhoso do dr. Pretextato, fez o seu xingamento, mesmo sem estar no script, e gritou:

– Seu contrabandista!

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