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Aperitivo de pinhão

Os pinhões da nossa araucária estão chegando – tradicionalmente amadurecem a partir do final de março – e é hora de comer esse fruto delicioso. Primeiro cozinhe o pinhão com água e sal. Para fazer o aperitivo, descasque depois de devidamente cozido. Hoje existe um espremedor apropriado para isso. Enrole cada pinhão numa fatia de bacon, prenda com um palito – devidamente molhado, para não queimar – e dê uma ligeira fritadinha no bacon. Simples e gostoso.

Quando Luiz Groff estagiava no 14.° Batalhão, em Florianópolis, havia um soldado que tinha o apelido de Pirão. Volta e meia os soldados provocavam e o Pirão "saía no braço". Depois de uma briga mais séria, o comandante reuniu o pelotão e avisou que quem chamasse o Pirão pelo apelido iria ser preso.

Na noite seguinte, o Pirão de guarda, um soldado passou pela guarita e gritou:

– Caldo de peixe com farinha!

O Pirão engatilhou o fuzil, encostou no peito do gozador e respondeu:

– Mistura se for homem!

Quem era o mineiro?

Conta o Naym Libos história que foi contada na "Boca", sábado passado, por um pioneiro advogado de Londrina. Achei ótima. Já tinha ouvido falar desse episódio, mas sem esses detalhes.

No início dos anos 50, ilustre político nacional de passagem por Londrina resolve visitar um amigo, contemporâneo das Alterosas, o então juiz de Direito da comarca, Guilherme Mota Correia. Dirigiu-se ao antigo prédio do fórum, defronte à Cate­dral, e, como o juiz Mota Correia não estava, foi orientado a falar com o Fagundes Barnabé, o distribuidor forense.

Debruçado nos processos em sua mesa, Barnabé foi logo dizendo, sem olhar muito para o visitante:

– O senhor aqui não vai encontrar o GM (como era carinhosamente chamado). Deve estar no Bar Líder, na Brasserie ou passeando na Avenida Paraná. Aqui, ele pouco aparece. Mas, afinal, quem é o senhor e o que faz?

Calmo, mineiramente, o homem responde:

Atualmente sou o governador de Minas Gerais. Meu nome é Juscelino Kubitschek de Oliveira.

A resposta do Arthur

Quem conta é o Patrício Caldeira de Andrada: o empresário Elcio Sartori estava acompanhado pelo seu filho Arthur "Tuco", tentando abrir o porta-malas de uma moderna camionete tipo perua, pertencente a um amigo seu. Ao perceber que o pai não iria conseguir seu intento, o pequeno pediu o cartão – aquele que substitui as chaves desses carros modernos – e facilmente abriu o porta-malas. Admirado, o Elcio perguntou:

– Como é que você sabia fazer funcionar este cartão, piá?

– É que eu nasci neste século, né, pai.

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