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Esta aconteceu na época da construção da sede do clube de campo da associação dos funcionários do Bamerindus. Tendo à frente o presidente da AB, o dinâmico Basílio Villani, muitos funcionários eram vistos misturados aos operários realizando os trabalhos. O projeto foi iniciado com o plantio de uma área de pinus, em quantidade suficiente para garantir o retorno financeiro do empreendimento caso algo não desse certo – essa era a norma utilizada em todos os projetos autorizados pelo comandante do banco, sr. Avelino Vieira.

O segundo passo foi a construção da caixa-d’água que, construída no lugar mais alto da propriedade, proporcionava uma paisagem de cartão postal. Terminada a obra, pensando em evitar acidentes caso alguém quisesse apreciar a vista subindo no reservatório, o prudente Basílio deu ordem expressa aos seguranças – usando seu vocabulário do interior – para que não deixassem ninguém trepar lá em cima. No outro dia, o orgulhoso Basílio levou alguns diretores para conhecerem a obra. Lá chegando, verificou que alguns visitantes haviam subido para apreciar a paisagem. Irritado, dirigiu-se ao segurança:

– Eu não disse para não deixar ninguém subir lá?

Resposta dele depois de se lembrar que a advertência recebida fora de não deixar "trepar" lá.

– Subir também não podia, patrão?

A vergonha de seu Arlindo – Seu Arlindo Bessa Júnior, pai do nosso colega Reinaldo, professor aposentado, viveu uns tempos, na década de 60, em Barra do Jacaré (PR). Depois de uma eleição, foi eleito um prefeito muito simpático, mas muito tímido e que não gostava muito de falar por ser iletrado.

Mas a mulher dele, que também não tinha cultura, era bem despachada, qualidade demonstrada numa visita, agendada pelo seu Arlindo, com o governador Ney Braga.

Depois das apresentações e como o prefeito ficou calado, a esposa disse a que veio perante o governador do estado.

– O meu marido está com vergonha de falar mais quero dizer pra Vossa Excelência que nas eleições "nois ponhemos no "tu" deles".

Seu Arlindo quase morreu de vergonha.

Homenagem ao Julio Gomel – O médico urologista Julio Gomel, o incansável comandante do Lar O Bom Caminho, que atende crianças menores, "vive" recebendo homenagens. Anos atrás, o ex-prefeito e ex-governador Jaime Lerner comentou que o Julio conhecia Curitiba a "dedo"

Agora um outro amigo, o Erik Hunziker, está contando que o Julio foi homenageado, no Rio de Janeiro, com um monumento inigualável e eterno:

– O Dedo de Deus...

Do meu gosto – Como sou metido a cozinheiro, sempre me perguntam do que gosto de comer e onde em Curitiba. Com 73 anos no lombo, hoje raramente vou a restaurante, mas ouso dar minha imodesta opinião.

Gosto do macarrão com molho de camarão do Barolo; gosto do pato com purê de maçã e do estrogonofe do Ile de France; gosto do frango grelhado do Bar Palácio; gosto da rabada do Maneko’s Bar; gosto da buchada do Ball Bull Bar; gosto do pastel do Bek’s Bar; gosto do sanduíche Marchand, do Bar Mignon; do carneiro preparado pelo mestre Luís "Tobias" e das carnes da Churrascaria Devons.

Um bar à venda – Conta o Luiz Fanchin Jr. que o Ivo, que jogou nos amadores do Água Verde, e o Gilmar, são sócios do Bohemia’s Bar, na Vila Izabel, em Curitiba, juntinho à Secretaria da Educação. São companheiros e gostam de bebericar junto com os clientes. O bar tem uma freqüência cativa de personalidades da região. Entre tantos, o Valmir Calvetti, o Gastão Silvestre, gerente do HSBC, o Bonin que já jogou no Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, o Ditinho Cordeiro, ex-secretário da FPF, e a conhecida turma do Copinho (conselheiros do Paraná Clube que se reúnem todas as quintas-feiras há mais de 30 anos).

O bar vive lotado e todos a pedir uma cerveja, um aperitivo, um copo, um quibe, etc. etc. E o Gilmar girando pelas mesas servindo a clientela e o Ivo na cozinha preparando os acepipes. Tempo desses, de repente, o Ivo grita:

– Gilmar vamos vender essa m... Todo mundo quer cerveja, caipirinha, quibe e não dão folga pra gente também tomar alguma coisa...

O "lado" do Emílio de Menezes – O poeta paranaense Emílio de Menezes que viveu muitos anos no Rio de Janeiro era, também, um inveterado boêmio. Uma das suas histórias dá conta que uma noite foi a um "rendez-vous" – encontro em francês acadêmico – mas no populacho, difundido no Brasil, era um prostíbulo.

Nas imediações da tal casa de tolerância encontrou um amigo que, ao contrário do nosso poeta, era católico praticante.

Emílio estranhou e perguntou:

– Onde você está indo?

– Estou indo para o apostolado!

Emílio emendou:

– Pois eu estou indo para o lado oposto!

A coluna é dedicada aos empresários Augusto Farfus e Camilo João Tonetta, pela magnífica construção da Churrascaria Alto da Glória, ao lado do Estádio Couto Pereira.

Risoto de funghi com carne seca

A receita é do italiano Andréa Toscani, chef executivo do restaurante do Grand Hotel Rayon, do meu dileto amigo Douglas Borcath.

Ingredientes para 4 pessoas:

320 gramas de arroz arbório; 80 gramas de funghi; 150 gramas de carne seca dessalgada; uma xícara de azeite de oliva extra virgem; uma cebola pequena picada; uma xícara de vinho branco seco; 1 litro de caldo de carne; 100 gramas de queijo parmesão ralado e 150 gramas de creme de leite.

Modo do preparo:

Fritar a cebola picada no azeite de oliva. Antes da cebola começar a dourar, acrescentar o arroz e o vinho branco (não parar de mexer o arroz até a finalização do prato). Deixar que todo o álcool do vinho evapore para colocar, alternadamente, o caldo de carne e a água da fervura do funghi (manter o arroz sempre úmido). Quando o arroz ficar ao dente, acrescentar o funghi e a carne seca e mexer por 2 minutos. Retirar do fogo, pôr o queijo ralado, o creme de leite e mexer vigorosamente. Servir bem quente.

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