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Bem a propósito da encrenca com a Pracinha do Batel, houve uma parecida com a pretensão de se mudar o nome da Rua da Paz, como conta o arquiteto Roberto Fontan.

Anos atrás os políticos pretenderam homenagear o sr. Alfredo Wenske, dono da Casa das Fitas, que ficava ao lado da Praça do Expedicionário com a Ubaldino do Amaral, mudando o nome da Rua da Paz para Alfredo Wenske. A prefeitura colocou as novas placas, mas um grupo de moradores resolveu tomar uma atitude. A briga demorou dois meses. Mal a prefeitura tirava a placa da Rua da Paz, um grupo de moradores nas cercanias, integrado pelo Léo Fontan, Delza Schlinker, Roberto Grubopher e Buby Bolinger, entre outros, no fim da noite, as arrancavam e pregavam a placa com o outro nome.

Ainda segundo o Fontan, quem fornecia as placas era o sr. Henrique Scheinker, que era fabricante das peças. No fim, as autoridades cansaram e acabaram homenageando o ilustre empresário Alfredo Wenske, inaugurando uma rua com seu nome no bairro do Cabral.

Os restaurantes preferidos – O médico veterinário e superintendente técnico da Associação Paranaense de Criadores de Gado Bovino da Raça Holandesa Altair Antonio Valloto comenta, com bom humor, que quem comeu durante muitos anos no Restaurante Universitário, qualquer coisa alimenta. E indica:

1 – Mangiare Felice – Escalope à Daniel

2 – Família Fadanelli – Pernil de cabrito

3 – Restaurante Peixinho – Filé de tilápia

E complementa: quando a esposa está furiosa, o ideal é tomar umas cervejas e comer no Costelão do Gaúcho, na Mateus Leme, ou dar uma passadinha no Restaurante Mannus, na Av. Anita Garibaldi com Mateus Leme, onde tem um bacalhau à moda do Porto, que não dá para acreditar que é um restaurante por quiilo.

Piazzolla e o tango – Manhã dessas uma roda de fregueses do Café Qualitá, na Boca Maldita, discutia o gosto pelas coisas da Argentina, especialmente pelo tango tradicional. Falou-se do Carlos Gardel e este que vos fala contou que, além de discos do famoso cantor, possui alguns lps da cantora Suzana Rinaldi. Quando um dos integrantes do grupo falou do músico Astor Piazzola, houve questionamentos sobre o seu estilo.

Aí o pastor da Igreja Quadrangular Rogério Amorim, também um fã do tango tradicional, contou que anos atrás foi ao Teatro Guairá assistir um show do Piazzolla. Depois de tocar algumas músicas, o maestro argentino ousou perguntar se alguém queria ouvir alguma música em especial.

Ainda segundo o Amorim, um senhor, no meio da platéia, levantou-se e gritou:

– Toque um tango!

Era nada mais nada menos o Miguelito, o Miguel Ângelo C. Gutierrez, que muitos pensam que seja uruguaio, mas é espanhol de nascimento.

O Pobreza Futebol de Pelada – O dentista Patrício Caldeira de Andrada, além de assíduo freqüentador da piscina do Amaral, é também fã de uma partidinha de futebol. Conta que no "O Pobreza Futebol de Pelada", depois das partidas, não falta a cerveja e o papo furado. O grupo reúne um grupo de amigos há mais de cinqüenta anos, sendo natural que alguns dos seus integrantes tenham "furado a fila", deixando-os entregues às boas e sempre recordadas lembranças. Tornou-se praxe que ao terminar as confraternizações as "saideiras fiquem por conta" daqueles que os deixaram. Desta forma – enquanto coloca as últimas garrafas sobre a mesa – o garçom anuncia:

– Esta é a saideira do Ivan Sebrão; esta do Arno Sandrini, a do maestro Gaya, a do dr. Artur Egg e a do dr. Heraldo Stalk.

Ultimamente, diz o Patrício, foram incluídas nesta rotina três long neck (aquela meia garrafa) por conta do Fernando "Polaco" Barros, do Carlos Alberto "Kiko" Manfredini e a do Candido de Souza, o Candinho, que andaram tentando reforçar o time lá de cima, e para a alegria geral superaram seus problemas de saúde.

O café da Tânia Tavares – A Tânia Tavares, presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, sempre conta suas gafes, com muito bom humor, ao seu compadre, o popular Poti da Boca Maldita.

Contou que foi numa agência bancária onde servem cafezinho aos seus clientes. Uma das atendentes gentilmente perguntou antes de servir:

– Carioca?

– Não! Sou petropolitana!

Resumo: carioca é um café fraco e ela imaginou que a moça perguntou se ela era do Rio de Janeiro. Tânia (é de Petrópolis) e a moça riram e ela acabou tomando um cafezinho puro.

A coluna é dedicada ao engenheiro Renato Follador, uma autoridade paranaense em previdência (pública e privada).

Feijão metido a besta

Mauro Woellner, o dedicado dono do Restaurante La Rampa que é na Rua Nilo Peçanha, 1.293 no Bom Retiro, serve aos sábados um prato todo especial que denominou de Feijão Metido à Besta. Aí vai a receita para aproximadamente seis pessoas:

Ingredientes:1 quilo de feijão preto; sal, alho, cebola, bacon e louro a gosto; meio kg de costelinha defumada; 400g de charque; 400g de paio e 400g de lingüiça calabresa.

Modo de preparar:Cozinha-se em panela de pressão o feijão temperado com sal, alho, cebola, bacon e louro e, obviamente, com um pouco de água. Cozinhar também em panela de pressão, por aproximadamente 20 minutos, a costelinha e o charque com um pouquinho de água e depois escorrer e reservar. Depois do feijão estar cozido, misturar a costelinha, o charque, o paio e calabresa e deixar em fogo brando por mais 15 minutos e mexer constantemente.

Para acompanhar o prato, Mauro recomenda a farofa Dona Helena, arroz, couve refogada com bacon, molho vinagrete, molho de pimenta e laranja.

A farofa é feita com farinha de mandioca, bacon, margarina cookin e cebola. Fritar o bacon, misturar a margarina e acrescentar a cebola ralada até dourar. Misturar a farinha e deve-se mexer sempre em fogo brando até dar uma leve escurecida na farinha.

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