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O venerando João Gilberto Possiede, hoje presidente da J. Malucelli Seguradora, relembra uma passagem pitoresca dos seus tempos no Banco Bamerindus, quando ele era dirigido com extrema competência pelo saudoso Edson Vieira.

Na época Edson era um comprador de bancos e um deles foi a Casa Bancária de Campos, com apenas uma agência. Era instalada num velho casarão e a encontraram infestada de ratos.

Para se prevenir contra os roedores, os antigos funcionários "instalaram" na agência um gato e o mantinham ativo fornecendo diariamente uma ração de carne.

Quando os novos chefes assumiram, solicitaram que a compra do alimento fosse comprovada com nota fiscal ou recibo. Um espirituoso funcionário antigo, imediatamente, remeteu para agência matriz de Curitiba, um recibo:

– Recebi do Bamerindus a importância X do fornecimento de carne no mês tal.

Depois da data vinha uma mancha que pareceu uma pegada.

O funcionário havia agarrado o gato, passou uma das patas numa almofada de carimbo e "autenticou" o recibo com as "impressões digitais" do feliz bichano.

Chemim e o conselho do neurótico – O advogado Luiz Chemim Guimarães em 1962 servia, como tenente, no Vigésimo Regimento de Infantaria, no Bacacheri. Num domingo, em que era o oficial de dia, estava ao lado de um coronel neurótico de guerra, quando um sargento veio avisá-lo que um cabo, preso por ter matado o coronel comandante do regimento de Foz do Iguaçu, estava furando a parece da cela para fugir.

O coronel neurótico aconselhou:

– Vá lá e, quando ele puser a cara para fora, de um tiro na sua cabeça !

Aí o Chemim, que já era extremamente responsável, respondeu:

– Daí eu é que vou ser preso!

Chacon e o novo R.C. – O artista Chacon, assíduo freqüentador da Boca Maldita, conhecido por imitar o cantor Roberto Carlos, ganhou um novo sósia. Ao exibir garbosamente sua carteira de isento para andar graciosamente nos ônibus da capital concedido só aos "velhinhos", um gaiato sentenciou:

– Agora você não é mais sósia do cantor. Você é, agora, o xará do lateral esquerdo da seleção...

O "terrível" Ivan X. Vianna – O advogado Ivan Xavier Vianna, fumante inveterado, era cliente do médico geriatra Ari Jurkiewicz, até que um dia, ao tentar marcar uma consulta, o médico disse que não o atenderia mais. Pela sua teimosia em não largar o vício, sentenciou:

– Ivan, o teu caso é com um pediatra...

A escorregada do Dr. Haroldo Lobo – O médico Haroldo Lobo, sempre elegante e gentil, foi recentemente para a Alemanha com sua esposa, a parnanguara Simone Bufara. Em Berlim, foi visitar a Sony Center, no Potsdmar Platz, um bairro chique.

Com sua máquina fotográfica digital tirou algumas fotos com dona Simone em primeiro plano e pediu a um alemão, que estava também com sua esposa, que tirasse uma em que ele apareceria com sua mulher.

Depois se prontificou a tirar uma foto do casal e eles acederam, todo sorrisos, e lhe deram a sua máquina digital, por sinal das mais modernas e caras.

Haroldo foi infeliz, pois ao recuar para encontrar um bom ângulo, não viu um objeto à sua retaguarda e caiu de costas, espalhafatosamente, derrubando inclusive a câmera que ficou totalmente danificada.

Haroldo garante que "quase" morreu de vergonha.

O terno do vovô Uriel – O meu velho amigo Uriel Bianchini preparava-se para ir a uma festa chique e expôs seu terno ao sol para dar aquela arejada, pois tem costume de andar vestido esportivamente e deixar o terno esquecido no guarda roupa.

À tarde, seu neto Rodrigo Bianchini de Castro, 8 anos, foi visitá-lo. Logo que viu o terno pendurado no varal, ficou encantado e indagou:

– Vô, de quem é aquele terno?

– É meu!

– Quando você morrer deixe ele pra mim...

Mil umas noites – O advogado e ex-deputado Nilson Sguarezi, que integra uma mesa de gaúchos no Café Lucca, em Curitiba, contou que, em 1976, em campanha, visitou um cabo eleitoral em Tapejara do Oeste e este contou que havia comprado uma "boate" e que tinha o nome de "Mil e uma noite", mas que ele resolvera mudar para "mil e umas noites".

Linguini ao creme de funghi porcini

Foi um dos pratos servidos num jantar promovido pelo Pedro Correa de Oliveira, dono da Importadora Porto a Porto, no Hotel Bourbon. Gostei tanto que pedi à chef Marta Smolka a receita e ela gentilmente me mandou.

Pra começar, só para quem não é especialista, linguini é um tipo de macarrão, como o espagueti, bem fininho.

Ingredientes para 3 pessoas: 300 gramas de linguini grão duro. Para o molho: uma xícara de creme de leite fresco; 30 g de funghi (cogumelo) porcini; uma colher de manteiga; uma colher de alho poró picado; uma colher de salsinha; uma colher de alho moído e uma xícara de vinho branco seco.

Preparo do molho:Amoleça os funghi porcini em água morna por 30 minutos. Derreta a manteiga, puxe o alho poró e o alho comum e junte o funghi picado. Logo após coloque o vinho até reduzir por alguns minutos. Ponha o creme de leite e a salsinha. Acerte o sal e aqueça um pouco.

Preparo da massa: cozinhe em água fervente com óleo e sal por uns 4 minutos. Escorra e sirva em pratos individuais com o molho.

Para acompanhar, o especialista Flávio Bin sugere o vinho tinto italiano Barbaresco, do Piemonte.A coluna é dedicada ao criativo e arrojado presidente da Federação do Comércio do Paraná, Darci Piana, e que foi também um dedicado ex-comandante do Paraná Clube.

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