Farinha Láctea

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Na audiência pública mi­­rim que fez no último dia 3, no Bacacheri, o pre­­feito de Curitiba, Luciano Ducci, foi surpreendido com a pergunta da estudante Julia Romagnoli Ferreira, de 7 anos, do Colégio Adventista do Bom Retiro. "Tudo bem", perguntou o prefeito. "Tudo bem, mas o senhor está com cheiro de farinha láctea", disse a menina ao microfone. Ducci deu uma boa risada e confessou. "É verdade, eu amassei banana com farinha láctea para o meu filho no café da manhã". Sem perder o embalo o prefeito complementou recomendando à perspicaz menina: "Farinha láctea é boa para a saúde, coma esse prato, viu."

Pose de miss

A vovó Lídia Mendonça Caldeira de Andrada tem noventa anos de idade e passou por cirurgia para a colocação de uma prótese na perna que havia fraturado. Ajudada pela fisioterapeuta Fernanda, que também é sua neta, conseguiu andar sete dias após o ato cirúrgico. No início do tratamento, para corrigir a má postura da avó causada pelas dores inevitáveis, Fernanda incentivava: "Va­­mos lá vó, posição de miss". Como resposta ela revelou todo o seu bom humor: "Que tipo de miss você quer? A misericórdia ou a miss segura senão eu caio?"

Paulo, o terrível

Quem envia esta história, é o Renatinho do Ball Bull, o bar dos amigos "sóbrios". Conta ele que nos anos 60, o seu avô materno de nome Paulo Brun, morador antigo do bairro do Xaxim, filho de imigrantes italianos era agricultor, contador de histórias e, também fabricava vinho para consumo próprio. Naqueles anos ele ainda não tinha moedora para triturar a uva, trabalho que era feito manualmente por ele e vários ajudantes. Devido à alta coloração da uva terci, da qual era feito o vinho, quem moia a uva, acabava ficando com as mãos e os braços roxos por alguns dias.

Naquele ano, após a moagem, Paulo precisou ir até a agência da Caixa Econômica, no bairro do Portão, para por as suas finanças em dia. Enquanto aguardava a vez, uma mulher com uma sombrinha no braço, toda compadecida perguntou o que tinha acontecido com suas mãos e braços para estarem daquela cor. Ele então, com a maior cara de "doen­­te" respondeu: "Pois en­­tão, eu vim ao banco para tirar um dinheirinho e pagar uma consulta médica, pois me disseram que eu estou com uma doença terrivelmente transmissível". Ouvido isso, a mulher toda assustada saiu de perto dele rapidinho, esquecendo até mesmo a sombrinha.