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O ex-vereador, ex-deputado estadual e federal e ex-prefeito Maurício Fruet estava escrevendo um livro. Política era o tema principal, mas também ia enxertar com histórias jocosas da sua vida, especialmente as "sacanagens".

Uma das suas melhores pegadas foi no deputado Hélio Manfrinato, eleito por Cianorte. Os dois se conheceram no dia da diplomação, no Tribunal Regional Eleitoral, ambos deputados estaduais.

Manfrinato pediu uma carona e foi junto com o Maurício até a delegacia de plantão, que era na Rua Barão do Rio Branco (em frente ao local onde hoje é o Centro de Convenções). Maurício iria atender a um pedido do vereador Ademar Bertoli – outro do time dos gozadores – tentar soltar um compadre lá de Santa Felicidade que estava preso.

Na delegacia, resolvido o problema do Ademar Bertoli, Maurício recebeu um pedido especial do delegado: levar dois loucos para o Adauto Botelho, pois não tinha nenhum veículo.

Maurício levou! No carro, apresentou o deputado Hélio Manfrinato aos seus dois novos "passageiros", um como vereador em Colombo e outro como de Campina Grande.

No Adauto Botelho, Maurício entrou sozinho, conversou com o atendente e explicou tudo:

– Tem 3 loucos no carro, vindos do plantão!

– E são mansos? indagou a recepcionista.

– Dois são! Mas o terceiro diz que é deputado estadual e pode reagir! esclareceu Maurício.

– Deixe comigo. Vou mandar dois enfermeiros bem parrudos que nós grudamos o bicho!

Não deu outra: o Manfrinato reagiu, mas foi levado para a sala de triagem, carregado pelos enfermeiros.

Depois de muito tempo e de muita bronca, Maurício esclareceu a brincadeira.

Manfrinato ficou uns tempos de mal com Maurício, mas depois voltaram a ser grandes amigos.

Eduardo quebrou o galho – Eduardo Souza da Silva, chefe de segurança e gerente da sede central do Clube Curitibano, um profissional sempre atencioso, e paciente, recebeu, anos atrás uma missão difícil de realizar.

No dia de um show do Roberto Carlos, uma moça, tiete do "Rei", que não conseguira chegar ao seu camarim para pedir um autógrafo, recorreu ao Eduardo para conseguir seu intento. Eduardo tempo depois voltou com o papel "autografado".

Até hoje recebe agradecimentos pelo seu sucesso.

Há, lá no clube quem garante que foi o próprio Eduardo que concedeu o autógrafo, pois os seguranças do Roberto não o deixaram chegar perto da "estrela" da jovem-guarda.

O galã Goyá Campos – O advogado Goyá Campos, ex-secretário de Justiça do Paraná, hoje aposentado, geralmente anda vestido esportivamente, mas dia desses foi a uma solenidade devidamente engravatado.

Uma amiga elogiou sua elegância e ele, peito estufado, perguntou:

– Estou bonito?

– Não! Só bem arrumado...

Cadáver morto – O ex- vereador Jotapê, radialista de longa data, trabalhava na equipe do Algaci Túlio. Foi fazer a cobertura de um acidente na estrada do "encanamento" (Curitiba–Pinhais–Piraquara).

Algaci, no ar, chama:

– Diretamente de Pinhais, Jotapê dá mais informações sobre o trágico acidente ocorrido na estrada do encanamento. Fala Jotapê!

– É Algaci, infelizmente, o cadáver já estava morto!...

Faisões ao conhaque

Esta receita foi distribuída pela extinta casa especializada Sabor & Paladar, dos irmãos Luiz Cláudio, José Carlos e Humberto Ciccarino, como trabalhavam com carnes especiais –, javalis, faisões, codornas, jacaré, pato, coelho, crustáceos, peixes e especiarias, editaram um livro de receitas de como preparar os pratos mais sofisticados.

Ingredientes:2 kg de faisão; sal; pimenta-do-reino; azeite; suco de 3 limões; 4 ramos de alecrim; 1 cálice de conhaque; manteiga; dois litros de leite

Modo de fazer:Deixe os faisões no leite por uma noite. Seque-os bem e corte ao meio. Tempere-os com limão, sal e pimenta-do-reino, esfregando-os bem. Derreta o azeite com a manteiga em uma frigideira e doure-os por igual. Coloque-os em uma assadeira polvilhados com o alecrim e regue-os com o molho da frigideira.

Deixe-os ficar macios e flambe-os com conhaque.

Sirva com batatas cozidas e passadas na manteiga.

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