O “mico” do Stephanes Jr.

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Quando era secretário de Estado, no governo do Jaime Lerner, o deputado estadual Reinhold Stephanes Junior foi representar o chefe do Executivo na inauguração de um Caic, em Irati. Como a solenidade foi marcada para o fim da tarde e a viagem foi feita de helicóptero, o Junior alertou o piloto que, se o ato atrasasse muito, ele que voltasse para Curitiba, já que o tempo ameaçava fechar, e que ele voltaria de carro.

Efetivamente, a cerimônia demorou, mesmo com o Junior tendo pedido para ser o primeiro orador. Lá pelas tantas, já em condições de se ausentar da solenidade, Junior ouviu o ronco do aparelho e correu. Subiu no muro e, acenando, tentou sinalizar ao piloto que estava pronto para retornar. "Acenei, gritei, mas ele não me viu. E eu ali, em cima do muro, pagando o maior 'mico' com uma multidão não entendendo o que acontecia." Júnior voltou de carro.

Sergio e os Daniel

Anos atrás, o empresário Sergio Prosdocimo, cujo coração bate que nem um tambor depois que implantou uma válvula mitral, convidou o médico Daniel Rispoli para acompanhá-lo ao Japão, onde tinha interesses a tratar.

Um tempo depois da viagem, resolveu visitar o amigo em sua casa em Caiobá. Chegou, cumprimentou as crianças que brincavam no jardim, achou meio estranho, mas mesmo assim perguntou a uma delas: "Gostaram dos presentes que o Daniel trouxe do Japão?" "O pai não foi pro Japão!", disse uma das meninas. Sergio estranhou mais ainda, e perguntou: "O Daniel está?" "Está tomando banho!" Sergio entrou na casa e logo chegou o Daniel. Só que não era o Rispoli, mas o Daniel Romaniuk, vizinho de casa. O Rispoli conhecia o outro Daniel; Sérgio não.

Funcionário aposentado

Já contei a história do encontro do professor Jacir Venturi, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná, com um professor de Matemática que lançava um livro de poesia. Como mostrou-se surpreso, recebeu como resposta: "Na nossa idade, da cintura pra cima só poesia; da cintura pra baixo, só prosa".

Então, um antigo funcionário do Banestado na época, Sergio Hey, o popular "Kaki", membro titular da Confraria do Celso Macedo, lembrando seus tempos de bancário, comentou com um colega: "O funcionário público aposentado, da cintura pra cima: tempo de serviço; pra baixo: invalidez..."

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