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Quando trabalhava na comunicação do Banco Bamerindus, Elói Zanetti recebeu um telefonema de um cliente de São Paulo, que, indignado, contou que havia procurado vários funcionários do banco para fazer uma queixa e que ninguém lhe tinha dado bola.

Dizia ele que na agência de Santo Amaro havia um quadro muito bonito que ficava ao lado da guarita do vigilante, que ficava o tempo inteiro encostando o ombro no quadro e que o estava estragando. Salientou ainda que havia reclamado até para o gerente, mas que nada foi providenciado.

– Mas quadro de que pintor? – indagou o Elói.

– Não sei, mas que é um quadro bonito é!

Elói tomou nota e, tempos depois, foi lá na agência. Ao se deparar com o quadro, ficou de queixo caído. Eram dois quadros enormes do Portinari, sobre a colheita do café. Cada um com 2 X 4 metros.

Chegou em Curitiba e avisou o presidente do banco, na época, o sr. Edson de Andrade Vieira:

– Sr. Edson, o senhor sabe que temos dois dos melhores quadros do Portinari em uma agência de São Paulo?

– Não sabia, – foi a resposta do sr. Edson.

É que o Bamerindus havia incorporado outros bancos e os quadros vinham junto.

Pela ação do Elói, os quadros vieram compor a sala da presidência e ficaram lá durante anos. Depois que o Bamerindus foi incorporado pelo HSBC foram a leilão.

Tito Ghisi e o "catarina" parisiense – O venerando Tito Ghisi, 82 anos, pai do Ricardo e do Paulo MacDonald (prefeito de Foz do Iguaçu), batia um papo com um conhecido lá de Florianópolis e soube que ele tinha morado em Paris.

Seu Tito, muito escolado, desconfiou do sotaque e do papo, indagou:

– Quanto tempo?

– Oito dias!

O sumiço "dos pão" – Quando eclodiu a revolução de 1964, as tropas permaneciam aquarteladas, em regime de prontidão, e as refeições eram servidas nos próprios quartéis.

Contava o coronel-médico Loth Garcez do Nascimento, já falecido, que certo dia um soldado saiu-se com esta:

– Coronel, o pessoáis são safado. Comeram tudo os pão e deixaram ninguém sem nada...

O presente da Cris – A dedicada e competente secretária Cristiane Dalla Bento, cansada de ouvir a mesma música na sua aula da academia de ginástica, levou um cd apropriado para o alongamento, e entregou dizendo:

– É pra aula de hoje!

O professor agradeceu dizendo:

– Oba! Presente de Natal antecipado.

Cris, educadíssima, ficou de bico calado.

Malu nos velhos tempos – No fim década de 50 comecei a trabalhar nesta Gazeta como cronista responsável pela página de esportes. Como só tinha um fotógrafo e que não fazia cobertura dos jogos nos domingos, resolvi comprar uma câmera Yashica, a prestação, na Ótica Boa Vista. Com o tempo aprendi a captar bons lances.

Tempos mais tarde, fui fazer a cobertura de uma final do campeonato carioca, para outro jornal, e levei um Rolleiflex. Fui com a turma do jornal O Globo, fotografei dois rolos (24 chapas), temeroso com o resultado pois no "Maraca" só tinha "cobra" portando as famosas Canon com disparador automático.

Terminado o jogo (Botafogo x Fluminense), fui revelar os filmes no Globo. Encontrei lá o chefe do departamento fotográfico, o paranaense Indaiassu Leite. Depois de revelado os dois filmes, o Indaiassu me perguntou se podia aproveitar algumas das fotos para a edição carioca do jornal. Concordei e depois de um certo tempo me convidou para ir falar com o diretor da redação que queria me conhecer. Depois da apresentação, recebi o convite para ser repórter fotográfico de O Globo. Recusei, mas voltei opado do Rio.

Conto essa para gáudio dos meus diletos amigos Celso Nascimento, Dorival Vianna, Noazir Arriola e Nelson de Souza, que na intimidade me chamam "carinhosamente" de Pavão.

Camarão à paulista do Lellis

A receita é uma sugestão do chef João Lelis, do Lellis Trattoria, e que pode ser acompanhada por uma salada de folhas verdes e por um bom vinho branco gelado.

Ingredientes para duas pessoas:Oito camarões graúdos; duas colheres de sopa de azeite extra-virgem; 4 dentes de alho laminados; salsinha e sal a gosto.

Preparo:Cozinhar os camarões, com casca, em água e limão. Fritar o alho no azeite e refogar os camarões. Acrescentar a salsinha.

A coluna é dedicada ao dinâmico e simpático Paulo Cantaruti, diretor-comercial da Bunge Alimentos, de Maringá.

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