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Numa reunião para formação de equipe de apoio para a campanha eleitoral, o então candidato Beto Richa falou da necessidade de agir com extrema prudência na escolha de nomes. Candidato que erra nesta escolha está fadado ao fracasso, disse Beto aos interlocutores. E deu um exemplo prático: lembrou do pai, José Richa, quando da campanha para governador em 1990. Segundo Beto, o pai não estava gostando dos rumos tomados pela equipe de marketing. Aí reuniu o pessoal da área, pediu sugestões e deu prazo para as mudanças. Lembrou que gostaria de ver o programa de tv com obras importantes de sua primeira gestão (83/86) e o que o eleitor poderia esperar de mais quatro anos. No dia seguinte, o "Turco", como José Richa era conhecido, quase viu tudo ir por água abaixo; tudo porque uma das propostas era mostrar a ponte construída sobre o Rio Iguaçú, em Capitão Leô­nidas Marques, Oeste do Estado. O problema é que um dos membros da equipe disse que havia passado um dia inteiro tentando localizar o tal Capitão Leônidas Marques para colher o seu depoimento sobre a importância da obra e os benefícios para a região.

Pegadinha federal

O Arthur de Almeida, agente da Polícia Federal e leitor assíduo da coluna, conta que em 1978 estudava na Academia Nacional de Polícia, em Brasília e que, como todos os ambientes jovens, lá também aconteciam pegadinhas, apesar de todo o rigor do regime disciplinar. De manhã tinham aulas de educação física, natação, judô e karatê. À tarde, mais aulas. Numa delas, de investigação policial, o professor escreveu no quadro negro inúmeras técnicas sobre investigação, além da legislação vigente. Enfim, aulas muito cansativas, tanto que alguns chegavam a roncar. "Mazaropi", apelido de um cearense, comunicou ao colega que sentava na cadeira logo atrás, chamado Jorginho, um carioca gozador, que iria por óculos escuros e que iria "cochilar sentado". Logo em seguida, outro professor chega e chama o mestre, ficando os dois conversando um bom tempo na porta da sala. Jorginho então cutucou "Mazaropi", dizendo que o professor havia pedido para ele apagar o quadro enquanto terminava a conversa com seu colega. "Mazaropi" obedeceu prontamente e apagou tudo que estava escrito. Quando o professor retornou viu, surpreso, o quadro totalmente limpo; apesar de "Mazaropi" jurar que tinha recebido ordem de fazê-lo tomou uma bronca federal.

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Receita

Bacalhau afrodisíaco

Esta receita me foi apresentada pelo jorna­lista Eduardo Sganzerla que estava con­cluin­do um livro sobre culinária. A receita é da sra. Felícia Sampaio, editora de Culinária do Roteiro Gastronômico de Portugal.

Ingredientes:

2 ovos cozidos, 1 pimentão grande verde, duas postas de bacalhau, uma cebola mé­dia, 2 dentes de alho, sal e pimenta a gosto, uma colher de sobremesa de salsa picada, 6 colheres de sopa de azeite e duas de vinagre.

Como preparar:

Retira-se a pele e as espinhas e desfia-se o bacalhau à mão, lavando-o em seguida vá­rias vezes em água fria até perder o sal e dei­xe escorrer; asse o pimentão e cor­te-o em ti­ras. Em uma travessa de vidro coloque o ba­calhau em camadas, alter­nan­do com as ti­ras de pimentão e o os ovos cortados em ro­dela; misture o azei­te, o vinagre e a pimenta; regue tudo com o vinagrete e coloque em cima a cebola, o alho e a salsa previamente picados.

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