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Picanha lardeada

O meu dileto amigo e colega Nelson de Souza Filho viu e gostou da receita que divulguei tempos atrás. Aí vai ela:

Uma picanha de um quilo e meio. Tempere com azeite de oliva extra-virgem (uso o Paganini), uma colher de sopa rasa de sal e um pouco de pimenta do reino moída. Coloque a picanha com a gordura para baixo numa forma de fundo grosso. Coloque óleo de canola no fundo. Aí começa a lardear. Faça furos na vertical de cima para baixo sem furar até a gordura. Encha cada um dos pequenos cortes com uma fatia de alho e um pedacinho de bacon defumado. Lambuze por cima com o tempero descrito acima. Ponha para assar em fogo médio por meia hora e por mais meia hora em fogo forte. Antes de ligar o fogo forte aplique por cima da picanha um pouco do tempero.

Renato Antônio Rodri­gues, o Renatinho, representante comercial, é um frequentador do Bar e Pesticaria Ball Bull. Hamílton dono do local, imprimiu no seu cartão de visitas que o local é um "bar dos amigos sóbrios".

Mas o Renatinho contava que certa vez banhava-se na praia central de Guaratuba quando viu um peixe-espada dando seus mergulhos e pairando acima das ondas. Ficou atento e, com um soco, amorteceu o peixe, agarrou-o e foi ligeiro mostrar para os amigos, no Bar do Padilha, o resultado da sua agilidade.

Depois de ouvir que todo pescador é mentiroso, Renatinho contou como na verdade tinha conseguido o peixe.

O peixe por certo tinha se soltado de alguma linha e, meio ferido, volta e meia saia à tona, quando o "boxeador" o pegou.

O zeloso deputado

O deputado José Mugiatti Filho, por volta de 1972, viajou de carro para Irati com o então deputado Maurício Fruet. Lá pelas tantas, Maurício pediu para o motorista parar, pois queria fazer xixi. E não fez muito luxo. Urinou na beira da estrada.

Mugiatti era educadíssimo e repreendeu Maurício por fazer xixi exposto:

– Pode passar um carro com famílias e não fica bem você, deputado, estar exibindo suas partes íntimas assim! Eu vou sempre num matinho bem escondido!

E, se pensou, foi em frente. Entrou no que imaginou um matinho. Era um banhado. Atolou-se até a cintura.

Marcos Nunes e os "aplausos"

Marcos é barbeiro do salão Del Rey, ali na Travessa Oliveira Belo. E, nas horas vagas, cantor. Tempos desses foi cantar num casamento na Igreja Bom Jesus do Cabral. Cantou um salmo, com a igreja lotada, mas ouviu um aplauso de um senhor.

Na saída, o dito cujo contou que era a primeira vez que assistia a um casamento e que precisava de ajuda. Marcos deu-lhe 2 reais.

Depois da generosidade pensou:

– O pessoal vai imaginar que paguei para ele me aplaudir...

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