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Malu

Richa, “muito seguro”

O empresário Glauco Geara era um dos grandes amigos do ex-governador José Richa – tanto que foi padrinho do casamento de Beto Richa – e conta que ele era um tremendo "mão de vaca", relatando um fato ocorrido em 1982.

Richa, já governador do estado, tinha um Dodge Dart velhinho, mas que era o seu xodó. Vivia encrencando, e os seguranças alertaram dos perigos a que o chefe se expunha quando ia para a residência oficial na Granja do Canguiri. Aníbal Khury, também amigo do José, resolveu tomar a iniciativa e combinou com o Geara para trocar o Dojão por um Opala novo. Geara, então diretor da Dipave, mandou o gerente de carros usados Wilson Tissot dar uma avaliada "pra cima". O carro valia o que hoje seriam uns R$ 3 mil, mas foi avaliado no equivalente a uns R$ 5 mil de hoje.

O Doodge foi posto à venda e o Tissot, espertamente, pôs um cartaz no para-brisa: "Carro do Governador Richa". No mesmo dia, um fã do Richa pagou o equivalente a R$ 7 mil só para ter a honra de exibir o carro do seu ídolo. Richa soube da diferença entre avaliação e venda e mandou um oficial do gabinete à Dipave, pedir ao Geara os 2 mil. Geara não concordou, e não é que que o Richa ficou "de mal" por uns tempos?

Nepotismo

O deputado estadual Guataçara Borba Carneiro, descendente do sertanista Telêmaco Borba, nascido em Reserva, foi prefeito de Tibagi e, como presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o Poder Executivo por duas vezes, na ausência do governador Moyses Lupion, em 1949 e 1959.

Numa dessas ocasiões, nomeou o seu filho para o Tribunal de Contas. Um dos colegas, e também amigo, provocou: "Então, hein, Guata! Nomeou o teu filho para o Tribunal!" Veio a resposta: "Ué, você queria que eu nomeasse o teu?"

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