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O bem sucedido advogado trabalhista Miguel Riechi nos finais de semana gosta de ir pescar e, para tanto, mantém sempre em ordem sua caminhonete. Dia desses, trocou o modelo 95 por uma luxuosa importada, top de linha e zero pulo. Conta o dr. Patrício Caldeira de Andrada que num sábado o dr. Riechi, antes de ir pescar, levou o novo carrão até a concessionária para uma revisão no sistema de alarme, e estava vestido de bermuda e camiseta, bem à vontade.

Enquanto aguardava o término do serviço, sentou-se numa banqueta de onde assistiu a chegada de um senhor elegantemente vestido de terno e gravata, dirigindo uma reluzente Mercedes que também precisava passar por um rápido reparo. Durante a espera, os dois acabaram trocando algumas idéias. Ao se despedirem o senhor engravatado apresentou-se como sendo empresário do ramo de telefonia atuando no interior de Santa Catarina e, naturalmente enganado pela vestimenta do Miguel, entregou-lhe seu cartão de visitas perguntando:

– O sr. é aposentado, não é?

Diante da resposta positiva do Miguel, complementou:

– Quer ir trabalhar conosco? Quem sabe o sr. consegue aumentar um pouquinho seus rendimentos mensais?

Os restaurantes preferidos – O empresário Fernando Eugênio Ghignone diz "que é muito difícil escolher apenas três restaurantes num momento em que nossa cidade vê diariamente a abertura de novos estabelecimentos e vários de muito boa qualidade:

1 – Chalet Suisse – Ambiente aconchegante, com lareira e um bom bar. Recomendo os fondues. O meu preferido é o fondue de queijo.

2 – Terra Madre – Restaurante contemporâneo que conta em seu espaço físico com uma boa adega de vinhos, wine bar e ambiente especial para fumar charutos. Recomendo a paleta de cordeiro com risoto de alcachofra.

3 – Cantinho do Einsben – Simpático restaurante alemão, comandado pelo proprietário e auxiliado pelos filhos. Sempre que vou lá, peço o marreco assado no forno que é acompanhado de purê de maçã, repolho roxo e vários outros acompanhamentos. O einsbein também é muito bom.

O "laranja" do Ari Peres – Ari Peres, o novo dono do Restaurante Armazém Santo Antônio, é casado com a Vera Trombini, e, além de gostar da culinária, é também um emérito gozador.

Costuma dizer que seu sogro Raul Trombini é seu "laranja".

– Todos os meus bens estão em nome dele...

A neta do Leno – Manoela, 3 anos, neta do Lenomir Trombini e filha da Rafaela Bufren e do Gabriel Trombini, estava sendo ensinada pela avó Neuza, a rezar:

– Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador se a ti me confiou, a piedade divina...

Quando ouviu a palavra final, Manoela aparteou a avó, mostrando que é bem curitibana:

– Um pedaço de vina...

O rádio misterioso do César Abreu – César Abreu, ex-vereador e ex-dono de restaurante em Matinhos, foi também viajante e em certa ocasião foi aperitivar no Bar América, em Guarapuava, de propriedade do sr. Sinésio.

Lá pelas tantas, pediu gentilmente que o Sinésio abaixasse o som do rádio que era enorme, dos antigos. Ele baixou o volume no teclado certo, mas o som continuou alto. Como tentou de tudo para baixar o som, acabou desligando o radião da tomada, mas mesmo assim o som continuou o mesmo, deixando o dono do bar abismado.

Aí o César levantou-se, virou o rádio e tirou lá de dentro um pequenino rádio portátil moderníssimo, mas que era bem potente, que havia enfiado às escondidas do Sinésio.

O dançarino Maneco Dória – Em 1959 o Maneco Dória, diretor do Clube Curitibano, morava em Florianópolis, onde conheceu sua esposa Maria Lúcia.

Uma tarde, no início do namoro, Maneco foi levar a futura esposa em casa.

Tão logo saiu, a diarista que trabalhava para a família da Maria Lúcia perguntou quem era o rapaz bonitão que esteve conversando com ela. Maria disse que era seu namorado.

Indiscretamente, a empregada revelou:

– Acho que já vi ele lá do bailão da Sociedade Limoense nas sextas-feiras...

O primeiro erro do Levi – Com os conhecimentos que lhe foram transmitidos por seu pai João José Mendonça, famoso construtor em Florianópolis em meados do século passado, somados ao seu trabalho como desenhista no escritório de arquitetura do dr. Elgson Gomes, o hoje arquiteto Levi G. Mendonça entrou na faculdade já veterano. Durante uma aula e por três vezes consecutivas o professor não conseguiu concluir com êxito a questão que era o motivo da aula.

Antes da quarta tentativa e para descontrair o ambiente, o mestre enrolou um jornal – fazendo-o de luneta – com o qual percorreu a sala apontando para os alunos até parar no Levi e exclamar com certo tom de deboche:

– Olha! Até o Levi está aqui hoje!

Ao que o Levi, prontamente, respondeu:

– É professor. Estou aqui desde o seu primeiro erro...

É mais uma das muitas histórias contadas pelo dentista Patrício Caldeira de Andrada que enriquecem a coluna.

A coluna é dedicada ao urbenauta, jornalista e escritor Eduardo Mercer, que lançou o livro "Ladrão de táxi & outras histórias", no qual conta casos e causos e outras histórias interessantes.

Costela ensopada

Ingredientes para 4 pessoas: l,5 kg de costela magra em pedaços pequenos; duas cebolas picadas; meio quilo de tomates maduros picados, sem pele e sem sementes; 1 pimentão vermelho picadinho; meia cabeça de alho picado, suco de 1 limão;1 kg de batata inglesa cortadas em pedaços; sal e pimenta a gosto e meia xícara de óleo de milho.

Como preparar: Numa caçarola de ferro, doure a costela com óleo e já com o sal. Depois de dourada, vá cozinhando em fogo médio, e virando sempre e colocando aos poucos água fervente sem cobrir a carne. Mais ou menos depois de hora e meia, até duas horas, cutuque com um garfão para sentir sua textura. Quando ela estiver quase no ponto, coloque o alho, a cebola, o tomate, as batatas e o suco de limão.

Mais uns 15 a 30 minutos e estará pronta.

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