Aqui vemos a rua mais importante de Curitiba, na época em que a foto foi feita. É a Rua XV de Novembro em pleno carnaval de 1905. Que tal a multidão reunida na folia há mais de um século?
Examinando esta foto, feita na geral do bosque do Estádio Joaquim Américo, dá para acreditar que a Baixada era assim? Os fanáticos da época iam aos jogos até de baixo da água, com guarda-chuvas é claro
Essa foto é recente, nela aparecem dois guardas-municipais encarrapitados sobre duas motos. Hoje, tais conduções desapareceram. Como se diz: foi fogo de palha
Nos tempos bicudos de 1940 meninos enfrentavam trabalhos infantis, como esse grupo de jornaleiros da foto, em frente do Diário da Tarde na Rua Dr. Murici
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As coisas acontecem a todo o momento, tanto as boas e alegres quanto as sinistras e indesejáveis. Algumas importantes ficam para a história; outras nem tanto, são esquecidas ou vão mesmo sendo modificadas em suas narrações, conforme o tempo se afasta do acontecimento. A nossa memória, muitas vezes, distorce os fatos, e a narração do episódio fica flutuando entre a verdade e a fantasia da imaginação.

Recentemente um comentarista de uma das nossas emissoras de rádio contou um fato ocorrido no Passeio Público há anos, onde a figura central da história foi um macaco que havia fugido de sua jaula, o que não era a primeira vez que acontecia. O macaco, um chimpanzé, em uma de suas escapadas, chegou ao Bar Lá no Pasquale e ingeriu uma caipirinha que estava sobre a mesa de um frequentador que lia seu jornal e, ao baixar a folha, levou aquele susto. Por sorte, o tratador do animal se fez presente e capturou o fujão.

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Em outra ocasião, a Dona Isaura – mulher do Pasquale, que a chamava de Escrava Isaura – estava fritando pastéis quando ouviu algumas batidas na abertura onde os pedidos passavam da cozinha para o bar. Achando ser o garçom que solicitara os pastéis, ainda resmungou: "Não encha a paciência seu apressado, espere ficar pronto!" Ao voltar à vista para a boqueta, Dona Isaura desmaiou. Era o danado do chimpanzé que ali estava, em mais uma de suas evasões.

O ilustre contador de fatos da tal rádio incluiu os dois lances num só acontecimento e, ainda, afirmou que o tal macaco era um orangotango, espécie que nunca existiu no Passeio Público. O chimpanzé, em algumas de suas escapulidas, teve de ser capturado através de projétil sedativo, em vista do perigo de sua força. Pois é, quem conta um conto sempre aumenta um ponto ou então quando é de orelhada, de ouvir dizer, se enrola todo sem nunca saber em que terreiro o galo cantou.

Na atualidade, Curitiba está passando por movimentos intrigantes como a obra da Baixada para a Copa do Mundo. Assim como a preocupação em saber o local mais apropriado onde as nossas escolas de samba poderão apresentar seus desfiles surpreendentes ao respeitável público, que se fará presente sem deixar de lado, com toda certeza, o movimento de nossos atuantes políticos, que se aprestam para concorrer nas eleições que ocorrerão após as disputas das seleções no Mundial de futebol. No final, bem feito ou mal feito, tudo passa. Ficarão os acontecimentos que, no futuro, serão comentados como valores da história ou, então, falados com jocosidade pelas esquinas por onde dobram todos os irreverentes de plantão.

As fotografias da Nostalgia deste domingo mostram imagens interessantes sobre momentos existidos no passado – alguns distantes no tempo e outros mais recentes. Vamos a eles.

Imagens em dois tempos

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