Quantas vezes passamos pelo mesmo lugar, durante muito tempo, e quase não percebemos as mudanças ocorridas na paisagem principalmente quando se trata do panorama urbano. A visão cotidiana do ambiente faz com que as pessoas se acostumem com o cenário, a ponto de não lembrarem o que existia em certos locais em outros tempos.
As mudanças nos espaços das cidades são prontamente percebidas por alguém que fica fora por largo tempo, e, quando retorna ao espaço natal, se admira com as transformações. Quanta coisa que existia sumiu. As esquinas já não são mais as mesmas, o que era ponto de encontro tempos atrás já não é mais. Prédios, praças, ruas, casas, lojas e outras referências urbanas ou desapareceram ou foram modificadas.
Curitiba sofreu mudanças espetaculares nos últimos 45 anos. A começar pelo alargamento de ruas centrais, assim como o fechamento de outras para o tráfego de veículos, como é o caso da Travessa Oliveira Belo e o entorno da Praça Zacarias, que foram os espaços destinados ao trânsito exclusivo de pedestres fato que ocorreu quando era prefeito o engenheiro Ivo Arzua. Poucos curitibanos lembram desses locais quando ainda estavam sendo usado por automóveis.
Hoje a Nostalgia vai nos levar a uma viagem ao passado. Vamos ao século 20, quando, pelas fotos antigas, ficaremos conhecendo como foi se transformando o aspecto de uma quadra central através dos anos. A quadra focalizada é a que fica entre a Travessa Oliveira Belo e a Rua Dr. Murici; é a primeira quadra da Rua Quinze de Novembro em seu lado direito. O apreciador de velhas imagens pode se deliciar com as fotos do que foi e como é hoje esse pequeno espaço, tão conhecido dos curitibanos. É conveniente lembrar que esta primeira quadra, do lado direito, foi alargada em 1927 e, portanto, os prédios existentes foram construídos após aquele ano.
Nas fotos 1, 2 e 3, vamos nos postar na Rua Dr. Murici como se estivéssemos olhando em direção à Oliveira Belo. Nas fotos 4,5 e 6, estaremos na Oliveira Belo mirando para a Dr. Murici. Ainda temos mais duas fotos, que são da entrada da Rua XV, feitas num espaço de mais de 80 anos.
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