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Como hoje o assunto vai ser futebol, abrimos a Nostalgia com a foto de um grupo de cavalheiros ligados ao esporte e que estavam esperando a delegação do Vasco da Gama no Aeroporto de Afonso Pena, em 1951. Vemos, da esquerda para a direita: Américo Mattei, Cândido Gomes Chagas, Denizart Ribas Carvalho, Cícero Jayme Bley, tenente-coronel Ney Braga, Gastão de Abreu Pires, Ildefonso Marques, Domingos Primo Moro, Orestes Thá, Luiz Nicastro, Paulo Nicastro, Michel Zaidan e Amâncio Moro | Acervo histórico CD
Como hoje o assunto vai ser futebol, abrimos a Nostalgia com a foto de um grupo de cavalheiros ligados ao esporte e que estavam esperando a delegação do Vasco da Gama no Aeroporto de Afonso Pena, em 1951. Vemos, da esquerda para a direita: Américo Mattei, Cândido Gomes Chagas, Denizart Ribas Carvalho, Cícero Jayme Bley, tenente-coronel Ney Braga, Gastão de Abreu Pires, Ildefonso Marques, Domingos Primo Moro, Orestes Thá, Luiz Nicastro, Paulo Nicastro, Michel Zaidan e Amâncio Moro| Foto: Acervo histórico CD
  • Automóvel de aluguel ou carro de praça em 1930, na Praça Osório
  • A polícia armada de espadas e a cavalo. Campo do Atlético, em 1944
  • Arquibancada do Atlético. Nota-se a ausência de alambrado alto e alguns torcedores acomodados dentro do campo, no final da década de 1940
  • Foto atual da Rua Olga Balster, no Capão da Imbuia. Fica a uma quadra do Detran, onde quem vai tirar carteira faz exame de rua
  • Prédio da antiga Assembleia, hoje Câmara Municipal. Foto de 1940. O jornalista Barros Cassal apelidou o prédio de Manjedoura

O mês de dezembro entrou fervendo. O ano vai fechando em cima de acontecimentos nada positivos no que tange as lides com a coisa pública, mais especificamente com o dinheiro que o povo paga para sustentar o gerenciamento das benfeitorias e o funcionalismo. O noticiário dos jornais tem estado farto de corrupções em todos os escalões governamentais – desde ministros da nação até aos vereadores de municípios, principalmente aqui da Câmara Municipal de Curitiba.

Desde que as cortinas se abriram em janeiro até o presente momento, o ano de 2011 se apresentou recheado de notícias nada boas, principalmente na área política. Muitas mentiras, muitas bandalheiras sempre regadas com falcatruas de milhões e milhões de reais. A nossa Câmara de Vereadores está fervendo há mais de meio ano, com um escândalo que envolve o seu presidente. O pessoal está dividido: uma parte quer botar os pratos limpos, outra parte quer enfiar o cisco em baixo do tapete e uma terceira parte, esta é a pior, se arrogando como imaculadas vestais para tentar tirar proveito do imbróglio.

Apenso surge outro escândalo. Um dos nossos vereadores resolveu negociar em sua mercearia com funcionários da prefeitura que tem um cartão que permite fazer compra e descontar em folha. O astuto edil criou um chuncho no qual em vez de fornecer mercadorias passava valores em dinheiro vivo, ficando, obviamente, com dez por cento do valor. Foi flagrado pela RPC TV e agora está em palpos de aranha. O curioso é que o sobrenome do ilustre homem público é Volkmann que, traduzido do idioma alemão, é o seguinte: volk (povo) e mann (homem). Homem do povo. É o fim da picada!

Duzentos e quarenta três, é isso aí. A prefeitura pretende aumentar a frota de táxis em Curitiba com mais 243 carros. Não seria um número demasiado para servir uma população que gosta de andar a pé? O curitibano se delicia com as tropicadas e topadas que dá nas calçadas tradicionais e bem cuidadas da cidade. Uma torcida de pé aqui, um tornozelo esfolado ali, um joelho arrebentado acolá e mesmo um dedão destroncado mais adiante. Fica aqui a pergunta: quem seriam os felizardos que receberiam as placas? Tem muita gente que ainda poderá fazer uma boquinha para aumentarem suas frotas de táxis. Isso não deixa de ser um alerta aos nossos solertes vereadores.

O leitor tem ideia do que significa petição de miséria? Caso não atine ao que seja, é só dar uma voltinha pelas ruas de bairros de Curitiba. A petição de miséria está ali, bem à vista. A buraqueira é tanta que nem existem mais ruas, é só crateras. Outra coisa que chama a atenção: todo fim de semana são escalados diversos bairros onde deverá faltar água em razão de algum serviço a ser executado na rede. Algumas pessoas comentam que talvez seja uma espécie de racionamento.

E assim vamos vivendo a nossa vidinha curitibana. O pedágio aumentou para muitos, para uns poucos é a galinha dos ovos de ouro. O homem se agarra em 100 milhões da Assembleia e daí quer passar por louco, ficou provado que é louco... por dinheiro. Falando em dinheiro, o governo já está gastando à vontade, principalmente na fiúza do pré-sal.

Para encerrar o domingo, antes que o pano caia rápido, vamos torcer para que o novo comando da Polícia Militar entre com o pé direito neste dia de Atletiba, sem ter de enfrentar os costumeiros arruaceiros. Vamos para as imagens, algumas do passado e uma do presente que também deverá entrar na história da urbe curitibana.

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